Acesse sua conta

Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Recuperar senha

Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Dados não encontrados!

Você ainda não é nosso assinante!

Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *

ASSINE

Um dos shows mais esperados na noite, BaianaSystem abre o Festival Virada

Banda iniciou show com canções clássicas como ‘Água’ e ‘Saci’

  • Foto do(a) author(a) Elaine Sanoli
  • Elaine Sanoli

Publicado em 27 de dezembro de 2024 às 20:19

BaianaSystem abriu noite
BaianaSystem abriu noite Crédito: Arisson Marinho/CORREIO

É só amor! Ao ressoar os primeiros acordes pela Arena O Canto da Cidade, na Boca do Rio, por todos os lados se viam fãs correndo para ficar coladinho ao palco do Festival Virada Salvador 2025. Com a canção ‘Água’, a BaianaSystem deu início ao primeiro dos cinco dias de festejo, nesta sexta-feira (27).

A segunda canção da banda, ‘Saci’, elevou a energia do público, composto por uma legião de fãs que sacudiram a poeira do chão da arena. A estudante Ingrid Marques, de 24 anos, é uma das fãs que não perdem uma ‘loucura’ da banda.

“[Acompanho há] quase dez anos. É uma energia surreal, você não encontra em lugar nenhum aqui na Bahia. É essa loucura todos os shows. Cada vez a intensidade diferente vai ser muito melhor cada dia. Estou muito animada pra ver a máquina de louco”, conta a jovem.

Público durante show da Baiana
Público durante show da Baiana Crédito: Arisson Marinho/CORREIO

O grupo, que já se tornou um clássico nas grandes celebrações soteropolitanas, saudou o público com uma homenagem ao ícone baiano do rock Raul Seixas ao cantar ‘Mosca na Sopa’.

A apresentação reuniu os amantes incondicionais de hits como ‘Sulamericano’, ‘Reza Forte’ e ‘Saci’, muito bem tratados com suas camisas, máscaras e adereços personalizado com o símbolo da banda. Marca que virou uma representação na pele de quem acompanha a banda há pelo menos 15 anos.

“É o movimento que me salvou. O que eu falo para todo mundo que é o amor. Isso que Baiana, é o amor”, expressa Marcos de Jesus, de 42 anos. O condutor de ambulância conta que, desde que ouvir a banda o ajudou a superar a depressão, não perde um show da Baiana em Salvador. E em todos, sem exceção, faz questão de se jogar na roda punk.

Ao som de ‘Cabeça de papel’ o termômetro da emoção dos fãs já havia atingido o seu ápice, com a poeira e o suor do público, que saltava e cantava a plenos pulmões. Em ‘Capim Guiné’, a soteropolitana Larissa Luz subiu ao palco a convite da banda. O hit ‘Hipnose’, foi recebido com o som das palmas das mãos do público, atônito. A música foi finalizada com uma roda punk completamente feminina.

Público pulou e cantou com BaianaSystem
Público pulou e cantou com BaianaSystem Crédito: Arisson Marinho/CORREIO

“Eu sou rata de roda. Eu sempre colo na meio, meu pai que me puxa, na verdade. [A gente pula juntos] Todo carnaval, todo show da baiana é assim”, conta a estudante Emile Lago, de 21 anos. Acompanhada dos pais no Festival Virada Salvador, ela relembra a primeira vez em que ouviu a banda e se encantou de cara. “Eu vi no carnaval a primeira vez, não sabia quem era, não vou mentir, não fazia ideia. Mas vi aquela multidão vindo, com um pano azul pra cima rodando, fiquei louca, eu sou da bagaceira”, diz, em meio a uma gargalhada saudosa.

Foi durante a apresentação do rapper Vandal que o chão tremeu, o calor aumentou e o público foi a loucura. ‘Bala ih Fogo’ fez o público sair do chão e o cantor do palco, ao se jogar na galera e ser erguido pelos braços dos foliões. A canção do cantor soteropolitano ganhou uma versão remixada e com parceria com a banda BaianaSystem e o rapper mineiro Djonga, em 2021.

“É mágico, surreal. É de arrepiar o mundo inteiro. Eu me sinto extremamente conectada com a banda, com as pessoas. É ancestral”, diz, ainda em êxtase, completamente molhada com o suor de quem não parou de dançar por um minuto sequer, a estudante Isabele Ferreira, de 29 anos. “É uma banda que é crítica. Tem uma leitura social muito forte. As letras das músicas dizem isso. E eu me conecto com tudo isso”.

Russo durante o show
Russo durante o show Crédito: Arisson Marinho/CORREIO

O Projeto de cobertura Virada Salvador é uma realização do Jornal Correio com apoio institucional da Prefeitura Municipal de Salvador