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Muito mais que música: as outras alternativas de lazer e diversão na Virada Salvador

De criança a idosos, nos 5 dias de festival o entretenimento foi garantido com espaços para gamers, parquinho ao ar livre, pista de skate e feira ecológica

  • Foto do(a) author(a) Anna Luiza Santos
  • Anna Luiza Santos

Publicado em 1 de janeiro de 2025 às 02:00

Festival Virada Salvador 2025
Festival Virada Salvador 2025 Crédito: Jefferson Peixoto/Secom PMS

O evento oficial de Réveillon da capital baiana garantiu uma mistura de ritmos e públicos com mais de 100 horas de música. Com o Palco Principal, Palco Brisa e a Torre Eletrônica, o Festival Virada Salvador 2025 contou com mais de 50 atrações que agitaram a orla da Boca do Rio. Mas se engana quem pensa que o festival se resumiu apenas às apresentações musicais.

Na Arena Daniela Mercury foi possível encontrar outras alternativas de diversão e lazer, tanto para crianças quanto para os adultos que não fugiram da muvuca de alguns shows. Além da tradicional roda gigante de 36 metros de altura, a Virada Salvador apresentou a Arena Game, a Divertilândia, uma pista de skate e ainda uma feira ecológica como opções de lazer para a multidão.

“A nossa ideia não é ser apenas um festival de música, então, a gente tem lazer, tem entretenimento, tudo para dar suporte ao maior número de pessoas que buscam diversão”, declarou o presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), Isaac Edington, em entrevista coletiva com a imprensa.

Todas as idades

No festival, a diversão para os baixinhos foi garantida. A criançada lotou as filas da Arena Game, espaço equipado com três salas de jogos eletrônicos de diferentes modalidades como PlayStation 5, PC e Realidade Virtual, localizado no fundo do Parque dos Ventos.

Alex Alves, de 39 anos, saiu de Cícero Dantas, cidade do sertão baiano a 319 quilômetros da capital, para a filha para aproveitar o período de férias escolares em Salvador. Na sala de jogos com inteligência artificial estava sua filha Sofia, 8 anos, que fez o pai chegar cedo no evento para curtir a roda gigante e os demais atrativos.

Alex confessa que marcou presença apenas para garantir a diversão gratuita da pequena: “É um espaço democrático e uma forma de trazer uma família inteira pra cá. Não precisa querer assistir os shows para estar se divertindo”. A pequena Sofia não hesitou quando foi questionada se estava gostando da experiência. “Queria brincar aqui todos os dias do ano e trazer todos os meus amigos”, contou.

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Alex e sua filha Sofia Crédito: Anna Luiza Santos/CORREIO

No outro lado da Arena Game, Cássia Silva Dias (36) estava acompanhando três crianças: as filhas Lavínia (11) e Luciana (9), e a sobrinha Beatriz (8). Saindo de Governador Mangabeira, cidade do Recôncavo, a mãe e as meninas já se divertiram na roda gigante em outras edições do evento e nesta aproveitaram jogando Roblox, Minecraft, League of Legends, Fortnite e Free Fire.

“Elas passam o ano inteiro ansiosas, esperando esse momento das férias. Ter outros espaços de lazer aqui, além dos específicos para os shows, é importante, faz a alegria das crianças e dos pais em meio à festa”, disse Cássia.

Lavínia e
As pequenas Luciana e Beatiz ganharam todas as partidas no Roblox Crédito: Anna Luiza Santos/CORREIO

Ao ar livre

Na Divertilândia, famílias inteiras curtiram o espaço aberto equipado com balança, escorregador e carrossel. Rafaela Catarina, 26 anos, aproveitou para levar a avó, de 67 anos, para relaxar e bater papo no parquinho. “Essa opção, com brinquedos e ambientes que contemplam diferentes idades em um festival é diferenciada na cidade”, elogiou.

Saindo da terra firme e indo para as alturas, na roda gigante estava Klebson Nascimento e Jessica Silva, pais de Esther, 6 anos. “Não se compara a alegria de poder curtir uma festa com sua filha, em locais seguros e divertidos. A felicidade fica estampada em nosso rosto”, disse Klebson.

Jessica e sua filha Esther em frente a roda gigante
Jessica e sua filha Esther em frente a roda gigante Crédito: Anna Luiza Santos/CORREIO

Matéria produzida com orientação da subeditora Monique Lobo.

O Projeto de cobertura Virada Salvador é uma realização do Jornal Correio com apoio institucional da Prefeitura Municipal de Salvador