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Com Psirico, pagode baiano é protagonista no Festival Virada Salvador

Márcio Vitor abriu o show com um mix de novas músicas e canções clássicas

  • Foto do(a) author(a) Elaine Sanoli
  • Elaine Sanoli

Publicado em 28 de dezembro de 2024 às 21:52

Márcio Vitor abriu o show com um mix de novas músicas e canções clássicas Crédito: Elaine Sanoli/CORREIO

Mãozinha na cabeça pirraçando e a letra do sucesso do verão na ponta da língua. O público lotou a Arena O Canto da Cidade para assistir de pertinho o show do Psirico. Nao teve quem ficasse parado quando a banda subiu ao palco na noite deste sábado (28). ‘Molem Molem’, aposta para o carnaval abriu a festa do pagode baiano.

Com início pontual, as 21h15, um coral formado pelos dançarinos, vestidos de pequenos anjos, subiu ao palco para cantar trechos de ‘Firme e Forte’. O vocalista, Márcio Vitor, na sequência, deu o ar da graça para tocar antes de cantar a sua aposta para o carnaval, recebida com uma chuva de confetes. ‘Firme e forte’, foi contada por completo e foi acompanhada pelas vozes do público, que também entoou ‘Sou periferia’.

O suor escorreu pelos corpos que iam até o chão em todas as canções, novas ou clássicas do Psi. De ‘Mulher brasileira’ à ‘Tudo nosso’, as letras já estão na língua e quadril dos soteropolitanos, até mesmo ‘Molem Molem’, já foi acolhida por alguns dos fãs. A promotora de vendas, Vanessa Costa, de 42 anos, desde que ouviu a primeira vez, em setembro, colocou pra tocar e não pretende parar até o carnaval. “Desde o lançamento da música eu já venho acompanhando, há um tempo, e com certeza será uma grande aposta para o Carnaval. Acho que ele leva esse ano”, opinou a moça, sobre o troféu de Música do Carnaval do Bahia Folia.

  Crédito: Brenda Vianna / CORREIO

Ao ouvir o “Eu falei faraó”, os foliões quase sentiram o sabor do carnaval que já se aproxima. Com o hit ‘Faraó (Divindade do Egito)’, o Psi saudou o Olodum, atração anterior ao show da banda de pagode. Dona Carmélia de Almeida, no alto dos seus 68 anos, antes mesmo de ver a banda entrar em cena já não conseguir manter o corpo parado. “Danço e quebro com ele. Ele só faz o bem, só traz alegria. Aluguei uma casa em Madre de Deus, mas larguei e vim para cá, vou passar ano novo aqui”, disse animada, mostrando que para botar para descer com o pagodão baiano não tem idade.

Fabiana Oliveira, de 40 anos, também aproveitou para se soltar no Festival Virada Salvador. Assistir ao show do Psirico, nesta noite, para ela, tem um significado ainda mais especial, pois retoma memórias de quem muito curtiu o swing completamente baiano da banda, mas hoje, já não está mais aqui. “Eu gosto da quebradeira deles. Minha mãe falecida amava ele, porque ele tem uma alegria contagiante”, celebrou a trabalhadora doméstica.

O Projeto de cobertura Virada Salvador é uma realização do Jornal Correio com apoio institucional da Prefeitura Municipal de Salvador