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Morre, aos 84 anos, Luiz Alfredo Garcia-Roza, mestre da literatura policial

Criador do detetive Espinosa estava internado há um ano

  • D
  • Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2020 às 12:30

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Divulgação

O escritor Luiz Alfredo Garcia-Roza morreu, aos 84 anos, nesta quinta-feira (16). O anuncio foi feito pela esposa do autor a escritora Lívia Garcia-Roza, numa rede social. Luiz Alfredo estava internado em um hospital há mais de um ano por conta de uma doença neurológica.

Garcia-Roza era conhecido por seus livros policiais, que costumam ter o seu personagem-fetiche, detetive Espinosa, como protagonista. Ele deixa a esposa e três filhos.

Nascido no Rio em 1936, Garcia-Roza estreou tardiamente na ficção. Professor universitário, especialista em psicanálise, publicou o primeiro romance em 1996, já com 60 anos de idade. Ele dizia: “Eu escrevo ficção, mas eu sou um professor, vivo do meu pensamento.”

Nos últimos 20 anos, Garcia-Roza se firmou como um dos principais autores do gênero noir no Brasil, com histórias geralmente passadas no bairro de Copacabana. Parte desse sucesso é baseado na popularidade de Espinosa. 

Culto, metódico e ético, o heterodoxo funcionário da lei foi vivido pelo ator Domingos Montagner (1962-2016) na série “Romance policial: Espinosa”. No cinema, será interpretado por Lazaro Ramos na adaptação, ainda inédita, de Daniel Filho para "O silêncio da chuva".

Entre 1996 e 2014, Garcia-Roza escreveu no total 12 romances, todos pela Companhia das Letras. Alguns dos mais conhecidos são  "Achados e perdidos" (1998), "Uma janela em Copacabana" (2001), "Espinosa sem saída" (2006),  "Céu de origamis" (2009), "Um lugar perigoso" (2014).

Antes de ser hospitalizado, em março de 2019, ele deixou pronto o romance "A última mulher", também com Espinosa como protagonista, desta vez investigando um homicídio no baixo meretrício da Lapa carioca. O romance foi publicado em julho.