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Tipo sanguíneo pode aumentar chances de ter Alzheimer, aponta estudo

Pesquisa foi feita com participantes jovens mentalmente saudáveis, que já tinham feito testes de ressonância magnética em outros estudos

  • Foto do(a) author(a) Redação iBahia
  • Redação iBahia

Publicado em 7 de junho de 2015 às 11:43

 - Atualizado há 2 anos

Uma pesquisa publicada pelo Boletim de Pesquisas Cerebrais, revelou que o tipo sanguíneo pode também influenciar suas chances de desenvolver doenças cognitivas, como o Mal de Alzheimer.O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, aponta uma relação entre a quantidade de massa cinzenta (um tecido que forma parte do cérebro) e o tipo sanguíneo de uma pessoa.Os cientistas descobriram que pessoas com sangue tipo O tinham mais matéria cinzenta do que aquelas com qualquer um dos outros três tipos (A, B e AB). Ainda de acordo com os especialistas, quanto maior for o volume de massa cinzenta, maior é a proteção do corpo contra doenças como o Alzheimer.Os participantes do estudo eram jovens mentalmente saudáveis, que já tinham feito testes de ressonância magnética em outros estudos. Após a descoberta do tipo de sangue, os pesquisadores examinaram os dados dos cérebros de cada pessoa.Eles descobriram que as pessoas com sangues tipo A, B e AB tem uma quantidade menor de matéria cinzenta na parte posterior do cerebelo.“Os resultados parecem indicar que pessoas que têm um tipo de sangue O estão mais protegidas contra doenças em que a redução volumétrica é vista em regiões temporal e mediotemporal do cérebro, como o Alzheimer”, disse Matteo DeMarco, um dos autores da pesquisa, em entrevista ao site especializado IFL.Devido ao envelhecimento, o volume da matéria cinzenta diminui. Algumas das primeiras partes do cérebro que são danificadas pelo Alzheimer são as "temporais e límbicas". Essas são áreas do cérebro que também estão localizadas na parte traseira do órgão. A pesquisa constatou que elas são menores em pessoas com tipos sanguíneos A, B e AB.“No entanto, testes adicionais e mais pesquisas são necessárias, pois outros mecanismos biológicos podem estar envolvidos”, disse DeMarco ainda em entrevista ao site IFL. Com informações da Exame.com. [[saiba_mais]]