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Portal Edicase
Publicado em 12 de dezembro de 2024 às 17:45
O IMC (Índice de Massa Corporal) costuma ser utilizado para avaliar o peso ideal de uma pessoa. No entanto, como a fórmula matemática não considera a distribuição de composição corporal, uma nova técnica tem ganhado destaque, o Body Roundness Index (BRI) – ou Índice de Redondeza Corporal (IRC) –, que oferece uma análise mais precisa e personalizada sobre a gordura corporal e o risco metabólico.
“O BRI veio com uma alternativa ao IMC e leva em conta a relação entre a circunferência da cintura e a altura, que olha com mais detalhes para a distribuição da gordura no corpo e pode ser mais eficiente para avaliar o impacto da gordura visceral – a mais perigosa – que pode estar associada a doenças como diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares”, explica a nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela, especialista em emagrecimento da capital paulista.
Segundo a nutróloga, para calcular o índice de redondeza corporal é preciso utilizar duas medidas básicas: a circunferência da cintura (em centímetros) e a altura (também em centímetros). “Essa equação vai relacionar o formato corporal à distribuição de gordura abdominal, que é um fator de risco importante para a saúde”, explica.
O resultado é comparado a uma escala de referência que indica o grau de gordura corporal e os riscos associados. “É uma metodologia prática e acessível, que pode ser incorporada em consultas e exames de rotina”, completa.
Enquanto o IMC considera o peso e a altura sem calcular a composição corporal e a localização da gordura, o BRI ajuda a identificar melhor esses riscos à saúde , mesmo em pacientes com IMC normal, mas que apresentam gordura concentrada no abdômen.
“Pessoas musculosas, por exemplo, muitas vezes são classificadas como obesas pelo IMC, mas o BRI consegue diferenciar massa magra de gordura de forma mais adequada”, destaca a nutróloga, que vê vantagem no BRI em transformar as estratégias de prevenção e tratamento de doenças relacionadas à obesidade.
Por Mayra Barreto Cinel