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Portal Edicase
Publicado em 21 de fevereiro de 2025 às 19:30
Viver em busca da aprovação dos outros é desgastante. Mas já parou para pensar sobre como isso afeta sua vida e, principalmente, por que buscamos isso? Segundo a terapeuta Daniella Vilar, esse comportamento está frequentemente ligado a medos profundos que carregamos ao longo da vida, como o receio de errar ou de decepcionar. >
“A busca por aprovação é um mecanismo comum, mas que muitas vezes nos aprisiona. Ela nos faz duvidar de nós mesmas e nos impede de viver de forma autêntica”, explica. Fortalecer a autoestima, então, é além de uma questão de se sentir bem, mas, principalmente, de criar uma relação mais verdadeira consigo. >
Daniella Vilar aponta 3 medos principais que alimentam essa necessidade: >
Superar esses medos requer uma mudança de perspectiva e a adoção de práticas que fortalecem a autoestima. Para isso, Daniella Vilar compartilha algumas dicas essenciais para começar esse processo. Confira! >
Pergunte-se: “De onde vem minha necessidade de agradar?” Muitas vezes, esses comportamentos estão associados às experiências da infância ou a padrões que aprendemos ao longo da vida. Reconhecer essas origens é o primeiro passo para libertá-las. Escreva em um caderno as situações em que você sentiu que precisava da aprovação dos outros e reflita sobre o impacto que isso teve na sua vida. Esse exercício ajuda a trazer clareza e abrir espaço para mudanças. >
Reserve um momento do seu dia para refletir sobre suas emoções e atitudes. Daniella Vilar recomenda diários ou meditação como ferramentas para entender melhor suas reações e desejos. Ao escrever sobre o que você sente ou pensa, você passa a se conhecer mais profundamente e a identificar padrões que podem ser alterados. Experimente também se questionar: “Isso é algo que eu quero para mim ou estou tentando agradar alguém?”. >
Estabelecer limites é fundamental. “Dizer ‘não’ não significa ser egoísta, mas priorizar o que é importante para você”, explica a terapeuta. Comece com pequenos ‘nãos’ e perceba como isso pode ser libertador. Por exemplo, recusar algo simples, como um compromisso que não te faz bem, pode ser um bom início. A verdade é que quem realmente se importa com você vai respeitar seus limites. >
Ao invés de se fixar no que ainda falta, celebre suas vitórias, por menores que sejam. Isso ajuda a construir confiança em si e a reconhecer seu próprio valor. Experimente criar uma lista das suas realizações, desde as mais simples até as mais significativas. Esse processo te ajuda a perceber o quanto você é capaz e te motiva a seguir em frente. >
Cultive relações com pessoas que te valorizam e te ajudam a crescer. Daniella Vilar sugere buscar ambientes em que você se sinta respeitado e apoiado, e permita-se se afastar de quem não contribui positivamente para sua jornada. Relações saudáveis podem funcionar como espelhos que reforçam seu valor e incentivam a sua evolução. >
Por Taís Lopes Raider >