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Portal Edicase
Publicado em 23 de janeiro de 2025 às 19:30
O mastruz ( Chenopodium ambrosioides L. ), também conhecido como erva-de-santa-maria ou chá mexicano, é uma planta medicinal amplamente reconhecida na medicina tradicional brasileira. Inclusive, está listada na Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao Sistema Único de Saúde (SUS). >
Originária da América Central, essa planta é valorizada por suas propriedades terapêuticas, indicada para diversos tratamentos naturais. Na culinária, o mastruz é apreciado pelo seu sabor forte e único, que pode ser incorporado a diversos pratos, como caldos, sopas e até mesmo em conservas. >
Abaixo, confira 5 benefícios da planta mastruz e como usá-la! >
O mastruz, quando aplicado topicamente, pode acelerar significativamente o processo de cicatrização de feridas, cortes e queimaduras. Suas propriedades cicatrizantes e regeneradoras ajudam a estimular a renovação celular e a promover a formação de novo tecido, evitando o risco de infecções no local da lesão. Além disso, o uso da planta pode aliviar a dor associada às feridas, proporcionando mais conforto durante a recuperação. >
O estudo “ From popular use to Pharmacological Validation: A study of the anti-inflamatório, antinociceptivo e efeitos curativos do extrato de Chenopodium ambrosioides “, publicado no Journal of Ethnopharmacology , investigou os efeitos do extrato etanólico obtido das folhas e caules da planta mastruz, focando na dor, inflamação e cicatrização. Os testes realizados em ratos mostraram que o extrato foi eficaz na redução tanto da inflamação quanto da dor. >
O mastruz é uma planta rica em compostos antioxidantes, que desempenha um papel essencial na neutralização dos radicais livres. Essa ação auxilia na prevenção de diversas doenças crônicas, como problemas cardiovasculares e diabetes, além de contribuir para a redução da inflamação no organismo de forma geral. >
O mastruz possui ação antifúngica . O estudo “ Analysis of Antimicrobial and Antioxidant Activities of Chenopodium ambrosioides: An Ethnomedicinal Plant “, publicado no Journal of Chemistry , analisou o potencial antimicrobiano e antioxidante da planta mastruz, observando que ela também apresentou uma ação eficaz contra fungos. >
Ele contém compostos que ajudam a combater o crescimento de fungos, tornando-o eficaz no tratamento de infecções fúngicas, como micoses. O seu uso pode ser feito tanto de forma tópica, aplicando as folhas ou extrato diretamente sobre a área afetada, quanto por meio de infusões, para fortalecer o sistema imunológico. >
O consumo de mastruz pode ser um excelente aliado para melhorar a digestão e aliviar sintomas como azia, inchaço e sensação de estufamento após as refeições. A planta possui compostos que estimulam a produção de sucos gástricos, facilitando a quebra dos alimentos e promovendo uma digestão mais eficiente. O chá, consumido após refeições pesadas, é uma prática comum para ajudar o organismo a processar os alimentos com mais facilidade, trazendo conforto e bem-estar geral. >
O mastruz possui propriedades antimicrobianas , sendo eficaz no combate a diversos microrganismos patogênicos. Essa ação ajuda na prevenção de infecções e no fortalecimento da saúde de forma geral, protegendo o organismo contra agentes infecciosos. >
O estudo “Atividade antimicrobiana dos sumos de alecrim, aroeira, guiné e mastruz sobre Staphylococcus aureus e * Escherichia coli “, publicado no Scientia Plena , concluiu que o mastruz possui atividade antimicrobiana contra a Escherichia coli ( E. coli ), uma bactéria que, ao entrar em contato com o organismo humano, pode causar dores abdominais e diarreias. >
Além do chá tradicional, o mastruz pode ser incorporado ao dia a dia de diversas maneiras criativas. Confira algumas opções! >
O mastruz, apesar de seus benefícios, deve ser consumido com cautela devido a algumas contraindicações. Ele não é recomendado para gestantes, pois pode causar contrações uterinas, nem para lactantes, devido à falta de estudos sobre sua segurança para o bebê. Além disso, o consumo excessivo pode provocar irritações gastrointestinais, náuseas e, em doses muito altas, até toxicidade. >
Pessoas com alergias ou hipersensibilidade devem evitar seu uso, especialmente de forma tópica. Além disso, o uso prolongado pode sobrecarregar o fígado e os rins. Por isso, é fundamental usar o mastruz de forma moderada e sempre com a orientação de um profissional de saúde. >