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Portal Edicase
Publicado em 21 de fevereiro de 2025 às 12:00
O Carnaval costuma ser marcado por uma alimentação desregrada e alto consumo de bebidas alcoólicas, o que pode resultar em gastrites, refluxo e intoxicações. “O álcool em excesso irrita a mucosa do estômago, podendo causar dor, queimação e até vômitos. Já os alimentos gordurosos e frituras tornam a digestão mais lenta e aumentam a sensação de mal-estar”, alerta a gastroenterologista Dra. Luciana Schraiber. >
Para evitar problemas gastrointestinais, a gastroenterologista Luciana Schraiber recomenda moderação e alguns cuidados essenciais. Confira: >
A hidratação adequada é fundamental, pois o álcool desidrata o corpo, sobrecarrega o fígado e, quando em exagero, pode levar a problemas mais graves, como hepatite alcoólica, uma inflamação grave no fígado. “Se possível, evite destilados e prefira bebidas com menor teor alcoólico, sempre intercalando com água para minimizar os efeitos nocivos”, orienta a especialista. >
Outro ponto importante é evitar longos períodos sem se alimentar. Comer antes de ingerir bebidas alcoólicas ajuda a reduzir os danos ao estômago. “Alimentos ricos em proteínas e fibras, como frutas e carnes magras, são boas opções para dar mais saciedade e proteção à mucosa gástrica”. >
Os cuidados com a alimentação também devem incluir a escolha de locais confiáveis para consumir alimentos, já que comidas malconservadas podem causar intoxicação alimentar. “É importante observar a higiene dos estabelecimentos e evitar alimentos expostos ao calor por muito tempo”, ressalta a Dra. Luciana Schraiber. >
Caso sintomas como dor abdominal intensa, náuseas persistentes ou diarreia ocorram, é importante procurar um médico. “O excesso de álcool pode causar desde gastrite até uma pancreatite aguda, que é uma inflamação grave do pâncreas”, explica a especialista. >
Seguindo essas orientações é possível aproveitar o Carnaval com energia e sem prejudicar a saúde. “Com equilíbrio e alguns cuidados simples, dá para curtir a folia sem consequências desagradáveis para o fígado e o estômago”, finaliza a gastroenterologista. >
Por Evelyn Guimarães >