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Gil Santos
Publicado em 26 de setembro de 2022 às 17:27
O ministro da Economia, Paulo Guedes, esteve em Salvador nesta segunda-feira (26) e se reuniu com empresários dos setores da indústria, comércio e serviços, agropecuária e transportes em um evento privado. O gestor ministrou uma palestra sobre as perspectivas para economia brasileira, enalteceu os feitos do governo Bolsonaro, frisou a importância de os empresários investirem no país e afirmou que o Brasil está destinado a crescer.
O evento atraiu a atenção de diversos empregadores, houve fila de carros para entrar no Senai/ Cimatec, em Piatã, onde a palestra foi realizada e o auditório ficou lotado. Paulo Guedes começou destacando a deflação registrada no último trimestre, disse que o país está preparado para crescer e pediu que os investidores não subestimem o Brasil.
“Se os empreendedores acharem que o mundo vai acabar e pararem de investir, o mundo acaba. Se vocês acreditarem e investirem, o mundo será muito melhor. Então, a certeza e a convicção de que o Brasil tem energia, capacidade e que somos uma grande nação é o que tem permitido o crescimento” afirmou.
Ele destacou a importância do Auxílio Brasil, programa que substituiu o Bolsa Família e transfere R$ 600 para pessoas em vulnerabilidade social, e disse que existe uma narrativa política que tenta apagar os feitos da gestão. O ministro da Economia afirmou também que o cenário está positivo no Brasil.
“A demanda está forte, o consumo de baixa renda está garantido pelos programas sociais, o maior programa de transferência de renda do mundo e de um alcance enorme. Todo mundo está com dinheiro para sobreviver e empurrar para frente, não é mais sobreviver, porque é três vezes mais do que era antes, é para viver mesmo. O consumo das famílias está garantido. E o consumo da classe média também, que está gerando emprego e renda, todo mundo melhorando”, afirmou.
A plateia era formada por empresários convidados e representantes de entidades. O presidente da Federação do Comércio do Estado da Bahia (Fecomércio-Ba), Kelsor Fernandes, afirmou que o setor ainda está sentindo os efeitos da pandemia e cobrou mais políticas públicas para estimular o desenvolvimento econômico, como novas linhas de crédito e redução de impostos.
“O comércio é uma das categorias mais penalizadas com impostos em todo o país. Nós somos a ponta de tudo. Fomos o setor que mais sofreu com a pandemia, com o fechamento de lojas e desemprego acentuado. Precisamos de crédito mais facilitado, porque nosso setor é constituído basicamente de micro e pequenos empresários, e esse setor tem muita dificuldade de acesso a crédito. É assim que vamos gerar emprego e renda”, afirmou.
O ministro prometeu dar mais atenção a essa questão. Ele não conversou com a imprensa. O evento teve a presença também do ministro da Cidadania, Ronaldo Vieira Bento, e foi organizado pelo Fórum Empresarial da Bahia, com apoio da Fieb, Faeb, Fetrabase, Fecomércio-BA, FCDL e Associação Comercial da Bahia.