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Da Redação
Publicado em 30 de outubro de 2022 às 14:36
- Atualizado há um ano
A deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) acusou dois policiais militares de terem agido com truculência no Colégio Henriqueta Martins Catarino, na Federação, durante a tarde deste domingo (30). A parlamentar baiana disse que chegava para votar, com a família, e que tinha sido recebida ‘com festa’ por militantes, quando os agentes 'partiram pra cima'. “Um deles disse que nos daria voz de prisão por estar fazendo boca de urna”, publicou nas redes sociais.
Em imagens gravadas com um celular, é possível ver o momento em que os PMs ameaçam Olívia, que afirmou que as pessoas que a tinham recebido estavam do lado de fora da escola. No vídeo, a deputada chama um dos agentes de bolsonarista, e ele retruca. “Eu sou polícia. Eu só não dou apoio a vagabundo”, respondeu, em referência ao candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva.
O mesmo policial ainda toma a bandeira de uma mulher que carregava uma criança no colo, e a deputada do PCdoB reage afirmando que os dois PMs são ‘uma vergonha’ para a corporação. No comunicado feito na internet, Olívia Santana classificou a ação como ‘ato de covardia’, ‘porque [o policial] estava diante de mulheres negras, homens negros, de pessoas da periferia’.
Olívia também disse ter entrado em contato com o comandante-geral da Polícia Militar, o coronel Paulo Coutinho, e pedido providências. Segundo a parlamentar, ele 'promoveu a retirada dos policiais’ e ‘ficou de promover o processo de apuração dos fatos’. Procurada pela reportagem, a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) informou, por meio de sua assessoria, que determinou que a PM apure o caso.