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Grupos que atuam no Carnaval protestam e pedem que festa seja realizada em 2022

Um trio elétrico e dois mini-trios fizeram parte da manifestação, que começou às 11h

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  • Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2021 às 11:46

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Carolina Cerqueira/CORREIO

Um grupo de pessoas ligadas ao Carnaval participou de uma manifestação para que uma decisão sobre a realização da festa seja anunciada o mais breve possível. No encontro, que aconteceu na manhã deste domingo (21), no Farol da Barra, estavam membros do Conselho Municipal do Carnaval (Comcar) e da Associação dos Profissionais de Evento (APE), além de vendedores ambulantes, mototaxistas, cordeiros, e baianas de acarajé. O evento não contou com a presença de artistas.

Um trio elétrico e dois mini-trios fizeram parte da manifestação, que começou às 11h, com duas horas de atraso em relação ao horário previsto. O ato gerou congestionamento na Avenida Centenário e na Rua Afonso Celso. Devido ao manifesto, a Transalvador optou por interditar a Rua Airosa Galvão. A Polícia Militar foi ao local para monitorar o ato. Baianas de acarajé pedem realização do Carnaval (Foto: Carolina Cerqueira/CORREIO) O manifesto acontece porque ainda não há uma definição da prefeitura de Salvador e do Governo do Estado sobre a realização ou não do Carnaval em 2022, o que é desejo de quem esteve no Farol da Barra nesta manhã. O Comcar chegou a se reunir e convocou uma assembleia há 10 dias. Na reunião, a maioria dos associados votou a favor de ter Carnaval no ano que vem.

A Câmara de Vereadores chegou a exigir uma resposta até o dia 15 de novembro, sem sucesso. Depois, solicitou que o anúncio seja feito pelo menos com 100 dias de antecedência da folia, o que é considerado um tempo necessário para a organização da festa.   

* Sob supervisão da subchefe de reportagem Monique Lôbo