Festival traz manifestações culturais do Recôncavo para o Centro Histórico de Salvador

Evento é gratuito e acontece nos dias 25, 26 e 27 de novembro nas ruas, praças e largos do Centro

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  • Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2022 às 17:28

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: divulgação

O Festival de Cultura Popular chega às ruas, praças e largos do Centro Histórico de Salvador, nos dias 25, 26 e 27 de novembro, para colocar o público em contato, de forma gratuita, com toda a riqueza das manifestações culturais, do artesanato e da comida do Recôncavo Baiano. Serão 22 atrações artísticas da capital, Santo Amaro, Acupe, Maragogipe, São Félix, São Bartolomeu, Saubara, São Brás e Maracangalha. 

Durante o festival, uma edição especial da Feira da Sé será realizada, com 45 expositores, que colocarão à venda um mix de produtos de artesanato das regiões participantes do projeto. Peças da ceramista Dona Cadu, máscaras produzidas em Maragojipinho e imagens sacras em cerâmica são alguns dos produtos que poderão ser adquiridos pelo público. Contando com a participação dos restaurantes e bares do Centro Histórico, foi montado o Caminho da Comida Afetiva do Recôncavo, roteiro gastronômico especialmente criado para o festival e que conta com a participação de bares e restaurantes da região.    Também serão realizados, nos três dias de festival, cortejos com a Banda Didá,  Filhos de Gandhy e Pierrot de Plataforma, com as manifestações culturais Lindro Amor, Nego Fugido,  Caretas do Acupe, Mascarados de Maragogipe, Bumba Meu Boi, Burrinha, Charanga de São Félix e Chegança de Saubara.

No Largo do Cruzeiro do São Francisco acontecem as rodas de capoeira da Associação de Capoeira Mestre Bimba e sobem ao palco montado no local a quadrilha Asa Branca, as manifestações culturais Maculelê e Puxada de Rede e os grupos de samba de roda Filhos de Cadú, Samba Chula de São Brás, Samba de Roda João do Boi, Samba de Maragogó, Samba de Maracangalha e Samba de Dona Nicinha. No sábado (26), às 18h, será realizado um show especial de Roberto Mendes. 

Na sexta-feira (25), as Baianas de Acarajé, grandes homenageadas desta primeira edição do Festival de Cultura Popular, celebram o Dia da Baiana do Acarajé e os 10 anos de reconhecimento do seu ofício como Patrimônio Imaterial da Bahia. Neste dia a abertura do festival será realizada pela Banda Didá, a partir das 10h. A banda de percussão feminina sairá  do Largo do Cruzeiro do São Francisco e percorrerá as ruas do Pelourinho. A Feira da Sé também será aberta, assim como o roteiro gastronômico Caminho da Comida Afetiva do Recôncavo. 

À tarde, o afoxé Filhos de Gandhy sairá em cortejo, também do Largo do Cruzeiro do São Francisco, e irá receber em frente à Igreja do Rosário dos Pretos os membros da Irmandade do Rosário dos Pretos, as senhoras da Irmandade da Boa Morte e as Baianas de Acarajé. Uma missa será celebrada pelo padre Lázaro Muniz. Depois todos sairão em cortejo rumo ao Cruzeiro do São Francisco, entoando o Hino ao Senhor do Bonfim. 

Confira a programação:    Dia 25.11 – sexta-feira 10h - Abertura – Cortejo com a Banda Didá – saindo do Largo do Cruzeiro do São Francisco e percorrendo as ruas do Pelourinho.  10h – Abertura – Feira da Sé – Largo do Cruzeiro do São Francisco. 11h – Caminho da Comida Afetiva do Recôncavo – roteiro gastronômico dos bares e restaurantes que estarão abertos a partir deste horário.  16h – Cortejo com os Filhos de Gandhy – 16h – saindo do Largo do Cruzeiro do São Francisco e recebendo na Igreja do Rosário dos Pretos os membros da Irmandade, as senhoras da Irmandade da Boa Morte e as Baianas de Acarajé. Logo em seguida será realizada a missa solene presidida pelo padre Lázaro Muniz. Após a missa todos seguem em cortejo para o Cruzeiro do São Francisco, entoando o Hino ao Senhor do Bonfim.    Dia 26.11 – sábado 10h – Cortejo pelas ruas do Pelourinho com o Pierrot de Plataforma, de Salvador.  10h – Abertura – Feira da Sé – Largo do Cruzeiro do São Francisco. 10h30 – Apresentação de Maculelê e Puxada de Rede de Santo Amaro, no palco do Cruzeiro do São Francisco.   11h – Caminho da Comida Afetiva do Recôncavo – roteiro gastronômico dos bares e restaurantes que estarão abertos a partir deste horário.  11h30 - Cortejo pelas ruas do Pelourinho com o Lindro Amor, de Santo Amaro.   12h – Apresentação do Samba Filhos de Cadú, de São Félix, no palco do Cruzeiro do São Francisco.   14h - Roda de Capoeira com a  Associação de Capoeira Mestre Bimba, no Largo do Cruzeiro do São Francisco.  15h - Cortejo pelas ruas do Pelourinho com o Nego Fugido, de Acupe, Santo Amaro.   15h30 – Apresentação do Samba Chula de São Brás, de Santo Amaro, no palco do Cruzeiro do São Francisco.   16h30 - Cortejo pelas ruas do Pelourinho com o Caretas do Acupe, Santo Amaro.  17h – Apresentação do Samba de Roda João do Boi, de Santo Amaro, no palco do Cruzeiro do São Francisco.   18h – Show de Roberto Mendes, no palco do Cruzeiro do São Francisco.     Dia 27.11 – domingo 10h – Cortejo pelas ruas do Pelourinho com Mascarados de Maragogipe.  10h30 – Apresentação do Samba de Maragogó, no palco do Cruzeiro do São Francisco.   11h – Caminho da Comida Afetiva do Recôncavo – roteiro gastronômico dos bares e restaurantes que estarão abertos a partir deste horário.  11h30 – Cortejo pelas ruas do Pelourinho com o Bumba Meu Boi e a Burrinha de São Bartolomeu.   12h – Apresentação do Samba de Maracangalha, no palco do Cruzeiro do São Francisco.   14h - Roda de Capoeira com a  Associação de Capoeira Mestre Bimba – Largo do Cruzeiro do São Francisco.  15h – Cortejo pelas ruas do Pelourinho com a Charanga de São Félix. 15h30 – Apresentação da quadrilha Forró Asa Branca, no palco do Cruzeiro do São Francisco.   16h30 – Cortejo pelas ruas do Pelourinho com a Chegança de Saubara. 17h – Apresentação do Samba de Dona Nicinha, no palco do Cruzeiro do São Francisco.   Encerramento do Festival de Cultura Popular.  Impacto Socioeconômico O Festival de Cultura Popular reunirá mais de 500 profissionais entre artistas, expositores e técnicos. A realização do evento, além de valorizar o protagonismo das manifestações culturais baianas, também impacta economicamente nos grupos artísticos, expositores da Feira da Sé, estabelecimentos comerciais e comunidade da região. Também contribui para o fortalecimento e manutenção da prática dos agentes culturais e suas expressões, amplia o seu alcance para além das suas localidades e promove a integração dos municípios com a capital,  oferecendo ao visitante um rico conteúdo cultural.

O Festival de Cultura Popular é uma realização do Instituto ACM – Ação, Cidadania e Memória, com produção da Canjerê Produções, apoio da ACELEN, Rede Bahia, Correio, ACHE – Associação dos Empreendedores do Centro Histórico e apoio institucional da Prefeitura de Salvador.