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Da Redação
Publicado em 7 de abril de 2020 às 20:35
- Atualizado há 2 anos
Depois da invasão e roubo em uma das unidades do Projeto Axé, localizada no bairro da Baixa dos Sapateiros, o fundador do projeto, Cesare de Florio La Rocca, não se conforma com o ocorrido.“Você não imagina o sofrimento no meu coração. Queria dizer que, quando o pobre assalta o pobre, a esperança está destruída. O que esperar de um povo que rouba daquele que pouco tem?”, lamentou. Bandidos invadiram o espaço Augusto Omulu de Dança e Capoeira, como foi batizado, na madrugada da segunda-feira (6), e levaram o equivalente a R$100 mil. Entre os materiais, estavam computadores, instrumentos musicais e alimentos, além de uma “extensa lista de coisas”, como informou Cesare. >
Segundo a Polícia Civil ainda não há indícios de quem tenha cometido o crime, mas o caso já está sob investigação da corporação, que já solicitou ao Departamento de Polícia Técnica uma perícia no local. A investigação aponta que os invasores entraram pelo telhado do local.>
“Foi confirmado que eles entraram pelo telhado e não pela porta principal”, informou Cesare ao CORREIO, que informou ainda que para acessar o prédio por cima, os criminosos seraram as grades que fechavam o local. >
Sobre o risco de invasão em outras unidades, o fundador do Projeto Axé afirma ser difícil, já que os outros locais são guardados por seguranças 24 horas. Agora, Cesare aguarda os próximos dias, quando sairão os resultados da perícia. >