Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Delegada da Polícia Civil tem perda da função pública decretada pela Justiça

Ela e outros três homens estariam envolvidos em esquema criminoso de furtos, roubos e clonagem de veículos

  • D
  • Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2023 às 17:40

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Arquivo CORREIO

A delegada da Polícia Civil Maria Selma Pereira Lima, que foi condenada a 8 anos de prisão, teve a perda da função pública decretada pela Justiça, de acordo com informações do Ministério Público da Bahia. A condenação foi pela prática dos crimes de falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso, denunciação caluniosa, usurpação de função pública e fraude processual.

Segundo a denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), ela e outros três homens estariam envolvidos em esquema criminoso de furtos, roubos e clonagem de veículos. O esquema foi alvo da “Operação Dublê”, de 2021.

Segundo as apurações do Gaeco, a delegada se utilizava das prerrogativas do cargo e da influência que tinha na Polícia Civil para garantir a impunidade do grupo criminoso e facilitar a execução e proveito dos crimes.

Em uma das ações, ela teria falsificado documentos de terceiros para possibilitar a devolução ilegal de um carro clonado apreendido pela Polícia com membros da quadrilha, além de ter introduzido uma pessoa ligada ao grupo criminoso no ambiente da Polícia, acompanhando-a, como se fosse policial, portando armas e auxiliando-a nas ações de favorecimento ao grupo criminoso.

Além de Maria Selma Lima, a Justiça condenou Pedro Ivan Matos Damasceno a 15 anos e dois meses de prisão, pelos crimes de furto, corrupção ativa, denunciação caluniosa, posse ilegal de arma de fogo, falsificação de documento público, falsidade ideológica e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.

Também condenou Cláudio Marcelo Veloso Silva a prestação de serviços à comunidade e limitação de final de semana, pelo crime de usurpação de função pública.

Procurada pelo CORREIO, Maria Selma disse que a condenação resultou de uma "sentença equivocada". Leia nota na íntegra:

"A defesa da delegada esclarece que ela não perdeu a sua função pública e que a condenação resultou de sentença equivocada, que deixou de proceder à análise de todos os aspectos da prova, razão pela qual interpôs recurso de apelação confiando que o Tribunal de Justiça reconheça a inocência da mesma e reforme a sentença de primeiro grau que ficará suspensa até o trânsito final do processo".