Contrato provisório garante continuidade do atendimento no Aristides Maltez

A Liga Bahiana contra o Câncer aceitou proposta da Secretaria Municipal da Saúde (SMS)

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  • Da Redação

Publicado em 5 de março de 2012 às 17:28

Da Redação

Depois de anunciar que poderia fechar as portas do Hospital Aristides Maltez devido ao acúmulo de dívidas, a Liga Bahiana Contra o Câncer, responsável pela administração do local, aceitou a proposta feita pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), nesta segunda-feira (05). Na reunião, realizada com intermédio do Ministério Público, foi assinado um contrato provisório pelo período de três meses em que a prefeitura de Salvador vai pagar três parcelas de R$ 530 mil referentes a 2010.Este valor repassado deverá manter o funcionamento do hospital até que seja fechada uma proposta definitiva com o Ministério da Saúde. A expectativa é de que o Hospital possa ser enquadrado à Portaria 3.024 do Ministério. Caso isso aconteça, o Hospital, por se tratar de um instituição que possui caráter filantrópico e realiza atendimento exclusivo pelo serviço público, poderá ter um aumento de 20% no orçamento. O Aristides é o único especializado em tratamento de câncer pelo SUS (Sistema Único de Saúde) na Bahia. O montante da dívida na Bahia seria de cerca de R$ 13 milhões.  Os débitos principais estão relacionados à compra de medicamentos, de materiais cirúrgicos e também do pagamento de funcionários. A unidade hospitalar atende diariamente cerca de três mil pacientes no ambulatório e possui 218 leitos. No momento, a taxa de ocupação é de 90%.O Aristides é o único especializado em tratamento de câncer pelo SUS (Sistema Único de Saúde) na Bahia. O montante da dívida na Bahia seria de cerca de R$ 13 milhões.  Os débitos principais estão relacionados à compra de medicamentos, de materiais cirúrgicos e também do pagamento de funcionários. A unidade hospitalar, que possui 218 leitos,  realizou 9,5 mil cirurgias no ano passado, atendendo a 11.400 mil pessoas, com 169 mil aplicações de radioterapia, em 21.200 mil ciclos de quimioterapia. No momento, a taxa de ocupação é de 90%.Um dos argumentos para a não renovação do contrato com a Secretaria foi o pagamento inferior, de  R$ 6,294 milhões,  ao que a Liga considerava como o necessário, de R$ 7,6 milhões. Além disso, o novo contrato não mencionava também as dívidas pendentes e ampliação do atendimento. O HAM tem, no quadro de funcionários, 143 médicos e outros 943 funcionários.