Receba por email.
Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Wendel de Novais
Publicado em 31 de maio de 2023 às 17:33
- Atualizado há 2 anos
Sustentabilidade, inclusão e governança. Foi com informações sobre essa tríade de sucesso nas práticas de ESG que a jornalista Giuliana Morrone noticiou a pauta do dia, durante o segundo dia do II Fórum ESG Salvador.
Com 30 anos de carreira, a apresentadora do Jornal Nacional e comentarista na Globo News palestrou sobre a importância da transparência e da coragem quando se aborda o fato concreto em oposição às fake news.
A jornalista comemorou a sua participação no fórum e a oportunidade de utilizar a comunicação para uma causa tão importante. "Sempre tive uma função social destacada como repórter, com um olhar atento para mostrar o que estava sendo feito e encontrei muitos problemas. Isso tudo, porém, era cercado de negatividade. Nesse novo momento, busco a positividade com uma jornada de fomento às boas práticas do ESG".
Morrone diz ainda que as pessoas complicam muito a compreensão do tema, que não é algo distante da realidade cotidiana. "O ESG surgiu no mercado de capitais para observar riscos e aproveitar oportunidades em relação a questões climáticas, ambientais, sociais e de governança. Queria mostrar que se a empresa aproveita isso, triunfa", explica. Giuliana Morrone aposta na comunicação como uma aliada importante para fomento das boas práticas do ESG (Foto: Ana Lucia Albuquerque/CORREIO) Prioridade
No II Fórum ESG Salvador, ao menos, o objetivo da jornalista foi cumprido. O auditório ficou lotado para ouvi-la no fim da manhã de quarta-feira, 31, em uma das palestras mais esperadas do evento. Gestora e consultora na área de Qualidade, Segurança e Responsabilidade Social (QSMS/RS), Rita Lopes colocou a palestra da jornalista como prioridade e explicou à reportagem o porquê.
"Eu trouxe minha equipe porque estamos preparado um projeto para trabalhar com ESG em sua integralidade. Aqui, queremos reforçar conhecimentos para montar o programa e, além disso, apresentar para os clientes. Então, ouvir Giuliana Morrone seria fundamental, já que é alguém de renome e domina o assunto", comemora. Rita Lopes levou sua equipe para conferir palestra e descobri como aplicar no trabalho os conceitos de ESG (Foto: Ana Lucia Albuquerque/CORREIO) Funcionário público, Lamartine Santana também compareceu a palestra com a intenção de traduzir os conceitos vistos no fórum para o dia a dia de trabalho. "Os aspectos do ESG precisam estar inseridos tantos nas empresas privadas como nas públicas. Quis participar do fórum para aprender e desenvolver no meu trabalho. Pretendo contribuir, da minha forma, para fomentar esses conceitos onde estou", afirma ele.
Tanto as iniciativas pessoais de Rita e Lamartine, como os projetos da Bahia alegraram Morrone, que prometeu ter o estado e a região como um dos principais destinos no seu trabalho de incentivo às boas práticas do ESG. "Há muitas coisas interessantes, inovadoras sendo realizadas na Bahia e é necessário que a informação permeie tudo isso. A gente fica muito no Sudeste e não abre campo para ver o que acontece aqui no Nordeste. Esses projetos precisam estar na agenda e será uma prioridade minha daqui para frente", garante a jornalista. A intenção, segundo Giuliana, é chamar a atenção das empresas e também da imprensa para o tema. O que funcionou com a estudante de comunicação Isadora Gomes, que é admiradora da jornalista e vê as práticas sustentáveis, sociais e de governança como ponto importante para a cobertura jornalística no presente e no futuro.
"Escolhi palestra porque a admiro e acredito que é importante a disseminação de informações sobre o ESG. Não só para informar, mas também para gerar um debate acerca do assunto, o que ajudaria em uma construção conjunta. E o jornalismo, é claro, tem um papel fundamental nisso", destaca Isadora.
O II Fórum ESG Salvador é um projeto realizado pelo Jornal Correio e Site Alô Alô Bahia com o patrocínio da Acelen, Aliança da Bahia, Ambev, Atlantic Nickel, BAMIN, Bracell, CCR Metrô, Contermas, Deloitte, Grupo Luiz Mendonça - Bravo Caminhões e AuraBrasil, Jacobina Mineração, Leroy Merlin, Moura Dubeux, Sotero Ambiental, Socializa, Suzano e Unipar; apoio institucional da Prefeitura Municipal de Salvador, SEBRAE, SENAI CIMATEC e Instituto ACM; apoio do Banco Master, Larco Petróleo, Sabin, Senac e Wilson Sons e parceria do Fera Palace Hotel, Happy Tour, Hiperideal, Luzbel, Multimídia, Ticket Maker, Uranus2, Vini Figueira Gastronomia e Zum Brazil Eventos.
Principais assuntosESG não é um departamento ou um setor da empresa. As práticas de sustentabilidade, social e governança estão inerentes ao caminhar da empresa, como política permanente que rege suas ações; A pior fake news no ESG são empresas que, em nome do apelo por diversidade que o modelo traz, contratam, mas não incluem os funcionários. Não adianta equidade, sem inclusão. É preciso dar ferramentas para que estes funcionários 'peguem o elevador rumo a diretoria da empresa'; Todos estão em um processo de educação e letramento com o ESG. Em casa, ninguém consegue ter uma relação sustentável o tempo inteiro. É uma caminhada que as empresas precisam fazer e, quanto mais aprendermos sobre isso, mais vamos avançar.