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Casal de lésbicas e irmã mortas: uma vítima teve caso com assassino

Patrícia se envolveu com Ricardo quando ele estava separado da esposa; nos últimos tempos, tudo era motivo de confusão criada pela família dele com as vizinhas

  • Foto do(a) author(a) Priscila Natividade
  • Priscila Natividade

Publicado em 18 de maio de 2019 às 17:00

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Foto: Priscila Natividade/ CORREIO

Segundo informações da advogada Carolina Adorno Pergentino, cunhada e representante legal de Cristiane Alves Pergentino, 37 anos, a irmã gêmea da companheira dela, Priscila Ângelo de Castro, 33, teve um caso amoroso com o vizinho acusado de matá-las à facadas, na noite dessa sexta-feira (17), no bairro de Caminho de Areia, na Cidade Baixa.

“Patrícia [irmã gêmea de Priscila] teve um caso com ele, mas estavam separados depois que ele reatou o casamento”, afirma Carolina. O gesseiro Ricardo Santana Borges Pitanga, 35, conhecido como Soró, desapareceu após o crime e ainda ainda está foragido. Segundo a advogada, ele já havia prestado serviço para a família de Cristiane.

“A esposa dele voltou e aí começou o conflito. Ela e a mãe alegavam que sumiam coisas de casa. Depois da separação, qualquer coisa virava um conflito”, acrescenta Carolina. Priscila e Cristiane tinham registrado uma queixa contra Ricardo na 3ª Delegacia (Bonfim) e também pedido que a cunhada entrasse com uma ação na justiça contra ele. “Há dois meses, Cristiane me ligou pedindo isso. Só que não deu tempo de dar andamento à ação”, lamenta. 

Cristiane era bombeira civil e Priscila trabalhava como atendente de telemarketing. Elas viviam juntas há 6 anos. Na mesma casa, morava também o filho de Priscila, de 12 anos, e a irmã gêmea dela, Patrícia. Ainda de acordo com Carolina, o enteado da cunhada presenciou o crime. 

“Quando ele golpeou Patrícia, ela caiu logo no chão, dentro de casa. Aí, então, ele foi em cima de Priscila, e Cristiane tentou defendê-la. As duas tentaram ajudar uma à outra a se desvencilhar dele e quando conseguiram sair e tentar pedir ajuda, caíram na frente da rua, uma do lado da outra. Foi o filho de Priscila que correu para os vizinhos ajudarem a tia, Patrícia, que ficou dentro de casa muito ferida”, relata.  O casal Cristiane e Priscila ainda tentou pedir socorro, quando caíram sem vida na porta de casa (Foto: Priscila Natividade/ CORREIO) A briga começou por conta da troca do azulejo da parede da varanda de Cristiane, onde ficava também a escada para o acesso do primeiro andar do imóvel, que Ricardo morava com a família. “A esposa dele e a sogra reclamavam de tudo. Elas não queriam que trocasse o azulejo. A sogra inflamou mais toda a confusão de ontem e ele já entrou na casa indo pra cima das meninas”, relata a advogada. 

Entenda o caso As três mulheres foram mortas a facadas na Rua Manuel Barros de Azevedo. O crime aconteceu por volta das 19h de ontem (17) Cristiane (à esquerda), Priscila (no centro) e Patrícia (à direita) foram mortas a facadas pelo vizinho (Foto: Reprodução) Soró vivia com a esposa no andar de cima do imóvel. "Era confusão todo dia. Tudo era motivo de briga. Um dia era por causa do barulho, no outro por conta do cachorro. Eles já vinham brigando", contou ao CORREIO uma das vizinhas que também mora no mesmo local.

Outra vizinha que também preferiu não se identificar, disse que foi tudo muito rápido, não houve tempo que as vitimas reagissem. “Ele chegou atacando todas de uma vez só e uma tentava ajudar a outra. Foram muitas facadas na cabeça e no pescoço”. 

De acordo com a família das vítimas, o enterro está previsto para este domingo (19), pela manhã, no Cemitério Ordem 3ª de São Francisco, na Baixa de Quintas.  

Em nota, a Polícia Militar informou que realizou diligências na região, mas ninguém foi preso. A PM informou que quando os militares chegaram ao local verificaram que Priscila e Cristiane não haviam resistido aos ferimentos e morreram no local. Patrícia foi socorrida por vizinhos e levada até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no bairro da San Martins, onde a equipe médica constatou o óbito.  O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. Ainda não há informações sobre a investigação.