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Bebê de sete meses baleada em Mata Escura morre no HGE

A família esperava que a criança se recuperasse e está em choque com a morte

  • D
  • Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2020 às 22:36

 - Atualizado há 2 anos

Com apenas sete meses, Lucia Santos Braga morreu no Hospital Geral do Estado (HGE) após ser baleada na cabeça durante uma ação policial no bairro da Mata Escura. A bebê estava internada na unidade de saúde desde o domingo (12) e teve morte cerebral confirmada por volta das 14h desta quinta-feira (16).

De acordo com os familiares, os profissionais de saúde do hospital haviam retirado a bala que estava alojada na cabeça da criança e acreditava-se que ela não corria mais risco de morte. Entretanto, Lúcia não acordou desde que foi internada e os médicos realizaram exames para atestar a morte cerebral. “Ela continuava urinando, mas não acordava. Os médicos deram 24h para ela reagir, mas isso não aconteceu e eles começaram exames e hoje constatou o falecimento”, disse a tia da bebê, a doméstica Marli da Conceição.

Ela conta que a família está em choque com a morte e a “ficha ainda não caiu”. A criança era muito saudável e alegre. “A gente está inconsolável. Ela era saudável e de uma hora pra outra aconteceu isso. Lúcia era a felicidade da casa, com sete meses, ela já era muito esperta. Nossa paixão”, contou Marli.

A criança foi baleada no domingo de Páscoa e a família acusa policiais militares de terem efetuado os disparos. A Polícia Militar informou que vai instaurar Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias da ocorrência. Marli contou que os policiais chegaram atirando numa festa de paredão que estava ocorrendo no bairro, próximo à casa da família. A vítima estava no colo do pai, na porta de casa, na hora dos disparos. Um homem também morreu.

A tia disse os pais ainda não prestaram queixa pois estavam preocupados com a filha e imaginavam que ela ia voltar para casa. “Foi uma coisa muito rápida, a gente só queria ter ela de volta. Mas agora vamos procurar para a morte dela não ser mais um caso esquecido na gaveta. Vamos cobrar justiça”, completou Marli.

*Com orientação da subeditora Fernanda Varela