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Vinicius Nascimento
Publicado em 29 de março de 2020 às 07:00
- Atualizado há 2 anos
Profissional da saúde, Davi Oliveira faz parte do grupo de trabalhadores que está na linha de frente da luta contra o coronavírus. O jovem fisioterapeuta de 23 anos aguarda uma posição de hospitais e poder público sobre uma possível convocação para trabalhar lidando diretamente com pessoas infectadas. Além disso, segue fazendo atendimentos a pacientes que vivem situação delicada e não podem ter os procedimentos fisioterapêuticos interrompidos.>
Muita coisa mudou na rotina de Davi. Antes da pandemia, ele atendia de casa em casa de forma sequencial. Agora, precisou abrir uma série de brechas na sua agenda: atende um paciente, volta para casa, se higieniza, higieniza o carro e sai para atender outra pessoa.>
Só que a vida dele não mudou apenas profissionalmente. Evangélico e frequentador da Igreja Batista Metropolitana (Ibam), Davi não vai mais para a sede de sua segunda casa, no bairro do Imbuí. Desde a última semana, os cultos que ele costumava ir estão acontecendo por videoconferência. Jaleco no corpo e Bíblia na mão: Davi se vira nos 30 para manter a cabeça no lugar e seguir trabalhando (Foto: Acervo Pessoal) Davi faz parte de um grupo de estudos bíblicos formado por jovens de variadas idades, desde adolescentes até jovens adultos como ele, que nas últimas duas semanas passaram a se encontrar virtualmente por meio de um aplicativo para as reuniões que costumavam ser presenciais. >
“Graças a Deus a igreja vem adotando muita responsabilidade nesse tempo de quarentena e está mantendo todas as suas programações de forma online. Os cultos de quinta à noite e domingo de manhã são transmitidos de forma virtual”, conta.>
O grupo de amigos (GA) se reuniam a cada 15 dias na sede do Ibam, mas, em tempos de quarentena, a prática tem sido mais recorrente e todos se conectam a cada dois dias para fazer orações e tocar os estudos bíblicos. No Instagram da Ibam, é possível ver que a igreja se adaptou bem à rotina de quarentena e oferece ações diárias para seus fiéis.>
Na quinta (19h30) e domingo (9h, 10h45 e 19h30) há transmissão dos cultos. Às terças e sextas, o Pastor Abraão Silva publica um podcast no app da igreja. A programação ainda tem encontro infantil aos sábados. Todas as transmissões são feitas pelo YouTube. O aplicativo também é um parceiro e, através dele, ainda há cobrança do dízimo. Grupo Jovem da Igreja Batista Metropolitana (Ibam) teve que trocar os encontros físicos quinzenais por videoconferências (Foto: Reprodução) O pastor Djalma Torres é fundador da Igreja Batista de Nazaré, mas, há 10 anos, dedica sua vida a ser um líder ecumênico, transitando por todas as religiões e militando na luta contra a intolerância religiosa. Psicanalista, teólogo e sociólogo por formação, ele enfatiza que o momento é caótico para o mundo e as religiões não estão dissociadas dessa realidade. Pelo contrário, acredita que elas têm um papel fundamental nesses dias de isolamento social.>
“Isolamento cria inquietação e aí orientamos que se faça exercício de espiritualidade. A leitura dos livros sagrados, o convívio entre familiares que se afastam naturalmente com as obrigações dos dias normais: filhos, netos, esposas, maridos, pais... famílias precisam aproveitar esse momento para refletir sobre suas ações no mundo”, avalia.>
Premiado pela ex-presidente Dilma Rousseff, em 2012, pela luta em prol dos Direitos Humanos, Djalma aponta que a sua rotina e dos seus fiéis mudou bastante com a obrigação do isolamento, mas vem conseguindo tranquilizar as pessoas utilizando a tecnologia. Os atendimentos psiquiátricos também estão acontecendo de forma virtual.>
Presença O candomblé sofre mais um pouco porque seus rituais demandam muita presença física. O toque, a benção, a passagem de santo e algumas rezas dialogam diretamente com o corpo. É o que explica Mãe Lu de Oyá, ialorixá do terreiro Ilê Axé Oyá Nereji Akorô Omin, localizado nas proximidades da Ilha de São João, em Simões Filho.>
A matriarca tem 13 anos como líder do terreiro, que precisou parar todas as atividades. Mãe Lu não hesitou em fazer a interrupção quando viu os avanços do coronavírus no noticiário. A tecnologia é uma grande aliada para continuar atendendo seus filhos.>
O candomblé é uma religião com elo muito forte com a natureza. Por conta disso, Mãe Lu acredita que esta fase difícil que a humanidade vive é uma espécie de imposição do planeta para que os seres humanos pratiquem a resignação e repensem seus atos.>
“Espiritualmente falando, a religião está servindo para ter resignação. É um momento de reflexão, como se os deuses tivessem dado essa parada para refletir sobre o nosso papel aqui embaixo espiritualmente e materialmente. Não dá para separar. Este momento é para ver o que estamos fazendo de certo e de errado”, diz a ialorixá. Mãe Lu de Oyá acredita que a humanidade nunca mais será a mesma após a pandemia (Foto: Alexsandra Matos/Divulgação) A mãe de santo afirma que vem recebendo muitas pessoas com depressão e conta que seu terreiro acolhe usuários de drogas, pessoas que se encontram em momentos de dificuldade e recorrem ao candomblé como uma forma de encontrar paz. >
Ela utilizou o resguardo que filhas e filhos de santo precisam passar após um ebó como paralelo para este momento do planeta: as pessoas estão sendo obrigadas pela Terra a se manter em casa, preservar seus corpos, comungar com a família e consigo mesmo. Todo esse período de enfrentamento é um rito de passagem para dias melhores segundo o entendimento de Mãe Lu de Oyá.“A humanidade nunca mais será a mesma. Você pode ver na televisão o esforço de pessoas, ricas e pobres, para ajudar quem mais precisa, conscientizar o seu ambiente. Tudo isso são exercícios de solidariedade que o ser humano vai levar por muito tempo depois que a doença passar”, explica.Às vezes, a ialorixá vai sozinha ao seu terreiro para bater cabeça para seu orixá, Iansã, fazer rezas e pedir misericórdia para seus filhos que não podem ter o mesmo contato com ela devido à necessidade de isolamento. Para minimizar os danos e se fazer presente, ela fica atenta ao grupo de WhatsApp do Ilê Axé Oyá Nereji Akorô e sempre publica mensagens positivas no espaço. É a forma que ela encontrou para contribuir com uma corrente de otimismo.>
“A Feira de São Joaquim é meu shopping (risos), onde conheço todo o mundo e bato perna há mais de 20 anos. Tem sido triste pra mim não poder ir, mas sei que é necessário. Uso esse exemplo para pedir aos meus filhos para ficar em casa. Cada um faz um sacrifício e nós iremos superar essa pandemia”, diz.>
Aprendizado Professora aposentada, Anete Maria Cerqueira, 75 anos, já foi presidente, vice-presidente e, hoje, com a idade avançada, fica no cargo de secretária-geral do Centro Espírita Casa Maria da Paz, que fica no bairro do Uruguai, em Salvador.>
Às terças e quintas, o grupo se reúne na sede, que teve programação interrompida pelo coronavírus. O jeito foi se adaptar e, agora, o centro se encontra diariamente para fazer orações e estudar o Evangelho segundo o espiritismo.>
Para Dona Anete, foi ainda mais desafiador: ela já é bem apegada ao WhatsApp, mas tinha dificuldade para lidar com algumas funções como a de videoconferência. Precisou aprender para participar dos ciclos de oração. Ela diz que ainda se embaraça um pouco, mas já estendeu a modalidade para o estudo que faz às quartas com sua irmã, que mora em Cajazeiras.“Foi desafiador porque eu tenho dificuldades com essas coisas de tecnologia. Mas vou pedindo ajuda a um e a outro”, conta a aposentada, que também é avó do repórter que vos escreve.Anete diz que sente falta da sua rotina. Atividades de hidroginástica e fisioterapia foram suspensas e isso dói, principalmente no joelho esquerdo da aposentada, que faz tratamento devido a uma cirurgia que fez no local.Mas a quarentena não tira a serenidade dela, que liga para amigas e familiares diariamente para se distrair e levar uma mensagem de resignação para outros idosos. Livro na mão e uma garrafinha de água como suporte para o celular estabilizar. Dona Anete precisou aprender a lidar com a tecnologia para seguir com sua rotina de estudos do Evangelho segundo o Espiritismo (Foto: Vinícius Nascimento/CORREIO) Líder do espiritismo no Brasil, Divaldo Franco está realizando transmissões diariamente às 19h15 no canal do YouTube da Mansão do Caminho. Ele aponta que a Terra vive um dos seu vários processos de mudança na história.>
"Estamos nesse processo de mudanças. De um mundo de provas para um mundo de regeneração, onde as criaturas humanas serão melhores e a dor fugirá envergonhada porque nossos valores éticos são superiores. Isso sempre acontece. Os gregos falam que a palavra crise vem significar que antes de um grande salto há um problema. Essa é uma crise inesperada, porém providencial”, afirma Divaldo. Líder Espírita, Divaldo Franco faz pronunciamentos diários no YouTube (Foto: Reprodução/TV Mansão do Caminho) Anete, por sua vez, conta que o planeta experimenta um momento de transição e que esta é a hora de cada um fazer o que o espiritismo chama de “reforma íntima”: um processo de olhar para si mesmo e fazer uma limpeza das energias negativas, algo necessário para a construção de um mundo melhor.>
“A doutrina Espírita é de consolação. Neste momento estamos fazendo orações, emanando energias positivas para que a espiritualidade se conecte conosco. Não é um trabalho apenas de quem está lá em cima, é nosso também. As coisas não acontecem por acaso e essa doença não veio apenas para deixar dor, tristeza, mortes e preocupações. É uma oportunidade que a espiritualidade nos dá para viver dias melhores quando a pandemia passar”, garante Anete Maria. Dona Anete sente falta da rotina, mas se mantém em resignação e incentiva amigos e familiares a seguirem em isolamento (Foto: Vinícius Nascimento/CORREIO) A Igreja Católica vive um momento naturalmente especial e que acontece em todos os anos para seus fiéis: a quaresma - período de 40 dias entre a quarta de cinzas e a Páscoa, data que marca o dia da ressurreição de Jesus Cristo.>
O Frei João Paulo, das Obras Sociais Irmã Dulce, enxerga como simbólico que pessoas em todo o mundo estejam em casa neste período. Uma espécie de quaresma forçada, é verdade, mas o que o consola é a percepção de que a Páscoa fora de hora será comungada por todos.>
“Deus fala em todo o momento. Estamos vivendo em uma quaresma e fomos todos obrigados a viver o ciclo quaresmal. Estamos redescobrindo o tempo de ficar em casa, estar unido com nossa família. É impressionante que isso aconteceu no período quaresmal. O mundo está falando. Eu te digo com toda certeza que o mundo nunca mais será o mesmo”, prevê o Frei. Frei João Paulo acredita que humanidade viverá uma Páscoa simbólica após o fim da quarentena (Foto: Acervo Pessoal) A Igreja Católica está seguindo as orientações dos órgãos sanitários e evitando aglomerações. O Frei se diz impressionado com o número de grupos de oração criados. No Vaticano, o Papa Francisco segue rezando a missa na Praça de São Pedro mesmo sem ninguém nas ruas. Todo o sermão é transmitido pelos meios de comunicação da Santa Sé.>
“Mais do que nunca, a tecnologia mostrou sua força. Está unindo a humanidade. E nós, enquanto semeadores da palavra, temos a missão de evangelizar. Acalmar o coração do mundo para esse evento que é passageiro”, fala.>
Arcebispo-emérito de Salvador, Dom Murilo Krieger avalia que a quaresma de 2020 será uma oportunidade para os seres humanos fazerem uma série de questionamentos junto aos seus pares: “o que Deus está nos ensinando hoje? Como vou lhe expressar o meu amor? Como fazer de minha casa uma igreja doméstica? Descobriremos, então, que mais do que fazer - e há muito que pode ser feito! - trata-se de dar a Deus o lugar que Ele merece em nossa vida, por ser o Senhor”, revela.>
Sem confissão Pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, no Acupe de Brotas, o padre Valter Ruy falou com a equipe do CORREIO por telefone - assim como todos os entrevistados. >
Ruy segue celebrando missas no seu templo diariamente, mas sem a presença de fieis na igreja. Junto a ele, mais quatro voluntários vão à Paróquia para transmitir a “Santa Missa em Seu Lar”. A adoração começa às 17h e a celebração da missa acontece nos perfis da paróquia no Facebook e Instagram. Às 21h, o padre ‘bate seu ponto’ no seu próprio Instagram (@valterruyoficial) para a Live Oracional que comanda direto de sua casa.>
Alguns sacramentos estão cumprindo quarentena. A confissão é um deles. “A confissão tem que ser presencial. Com o isolamento, só é possível fazer aconselhamento. [A confissão] É um momento de muita proximidade, tem que ser com um tom mais baixo. É algo muito afetuoso”, explica. Padre Valter Ruy continua rezando as missas, só que apenas quatro fieis podem acessar a Igreja e para ajudá-lo a transmitir a celebração nas redes sociais (Foto: Acervo Pessoal) A advogada Taciane Melo é fiel e trabalha na Paróquia Sagrada Família, em Nova Brasília de Itapuã. Ela admite que é natural sentir medo vendo tantas notícias.>
Assim como tantos outros baianos, Taciane encontra na fé uma aliada para se manter em serenidade. Conforme diz o filho de Gandhy, de Deus, de Salvador e de todos os santos, Gilberto Gil, é hora de andar com fé porque esta, acima de qualquer aflição ou pandemia, não costuma “faiá”.>
Reunimos pequenos artigos com líderes de 4 religiões: Adventista, Candomblé, Católica e Espírita. Neles, líderes de cada credo apontam como suas religiões enxergam o momento que a humanidade vive. Confira todos abaixo.>
1. Por Anete Maria Cerqueira, da Casa de Socorro Espiritual Maria da Paz O momento é de reflexão. Vivemos em um contexto chamado de Transição Planetária, que já ocorre há algum tempo e estamos chegando no seu pico máximo. E pra nós é motivo de alegria pois, embora as dores pontuais, o final deste processo virá para transformar a humanidade moralmente passando a viver integralmente os ensinamentos de Jesus.>
A Doutrina Espírita é essencialmente Consoladora e através dela trabalhamos a nossa reforma íntima para sabermos lidar com este momento. É a hora de fazer um esforço coletivo e emanar energias positivas para o Planeta e dessa forma podemos colaborar com a Espiritualidade Maior, formando uma egrégora de luz, como explicou Chico Xavier.>
Mas como podemos fazer isso? A resposta vem através de orações, mentalizações, trabalhando pensamentos positivos, intuições produtivas e gerando ações solidárias. O nosso lema é "Fora da Caridade não há salvação". Este momento é a oportunidade para nós seres humanos nos conectarmos com a espiritualidade e com o nosso próprio interior.>
Essa quarentena forçada nos dá a chance de olhar para si e fazer uma verdadeira limpeza de energias para quando sairmos desse período complicado podermos viver um mundo melhor. Um mundo de união, de boas conexões e de caridade.>
2. Ivo de Bessem, da Casa Ile Asé Idan O princípio agora é de reclusão. Atravessaremos este período à distância, mas com nosso coração em sintonia com o sagrado em um todo, independente de cor ou credo, para que assim o equilíbrio retorne ao mundo e do mesmo jeito a todos nós.>
Rogamos à energia dos senhores do elemento terra (Exu, Onile, Omolu, Obaluae e Nanã) que intercedam e auxiliem no discernimento da humanidade. O amor ao próximo é cura para esta enfermidade que vem se proliferando e causando um grande desastre ao planeta Terra. Que Olorum nos abençoe e nos proteja.>
3. Pastor José Wilson Barbosa, Líder da Igreja Adventista em Salvador e RMS Os últimos dias têm sido de tensão por causa do novo coronavírus. A todo instante chegam notícias que trazem ainda mais preocupação sobre o futuro da humanidade. Diante do caos, refletimos como algo invisível consegue desestabilizar o mundo inteiro. Como cristãos, entendemos que este é o momento em que precisamos fortalecer a fé em Deus e estar preparados para os próximos capítulos desse cenário.>
A Bíblia descreve acontecimentos das últimas cenas da história terrestre. Pragas e epidemias são sinais da segunda vinda de Jesus. Estaríamos, então, nos preparando para o fim da criação divina?>
São muitos os desafios, principalmente por ter que nos adaptar à suspensão dos cultos em nossos templos. Mas compreendemos a importância do isolamento social, sabemos da soberania de Deus, e que a igreja somos nós. >
Passar por esse momento de incertezas tem despertado alternativas para conduzir o rebanho do Senhor. A Igreja Adventista tem incentivado o uso da tecnologia digital para transmissão de cultos, realização de reuniões e classes de estudos bíblicos. Os líderes e pastores das congregações locais são orientados a dar apoio espiritual às famílias por meio das plataformas digitais.>
Nos limitamos a formar uma corrente de oração em favor do mundo, obedecer às leis instituídas pelas autoridades e aguardar que a paz volte a reinar no meio de nós. Precisamos cumprir nosso papel social e focar na pregação bíblica da esperança de que em breve Jesus voltará.>
4. Dom Murilo Krieger, arcebispo primaz de Salvador O tempo da Quaresma, que é uma atualização da caminhada do Povo de Deus ao longo de 40 anos pelo deserto, em busca da Terra Prometida, e que é, também, a procura de viver hoje os sentimentos de Jesus Cristo nos últimos dias de sua vida, deve ser vivida em qualquer situação, época e lugar. A grande novidade da Quaresma de 2020 é que nossas igrejas estão fechadas, os sacerdotes impedidos de participar da vida do povo e as cerimônias não podem ser realizadas. Significa que, em nossas casas, isolados, com limitações de todos os lados, precisamos nos perguntar: O que Deus está nos ensinando hoje? Como vou lhe expressar o meu amor? Como fazer de minha casa uma Igreja doméstica? Descobriremos, então, que mais do que fazer - e há muito que pode ser feito! - trata-se de dar a Deus o lugar que Ele merece em nossa vida, por ser o Senhor.>
Precisamos aprender que estamos todos no mesmo barco. Por isso somos chamados a nos interessar pelo outro, a ajudá-lo, a servi-lo. A vida é frágil, é passageira. A Palavra de Deus dirá, na Carta aos Hebreus, que "não temos aqui morada permanente". As notícias que se multiplicam a respeito de mortes vêm trazer para o nosso dia-a-dia o que tínhamos procurado ocultar. Em horas assim, há os que se perguntam: Do que adianta o que tenho, meu prestígio, meu poder, se posso deixar tudo de uma hora para outra? Cabe à Igreja ajudar o povo a renovar sua esperança em Deus, que nunca falha; a voltar-se para ele em prece, já que Ele gosta que peçamos a Sua ajuda. Pedir-lhe alguma coisa é reconhecer que somos criaturas e que Ele tudo pode. >
*com supervisão do subeditor Miro Palma>
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