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'Ser mulher retada é saber de onde veio e ter orgulho de ser quem é', diz Val Benvindo

Jornalista baiana, neta da fundadora do Ilê Aiyê, tem trajetória que vai do Curuzu ao AFROPUNK

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 24 de março de 2025 às 09:26

Val Benvido
Val Benvido Crédito: Reprodução / Instagram / @jordanfotografo

Neta de Hilda Jitolu, fundadora do terreiro onde nasceu o bloco afro Ilê Aiyê, a jornalista baiana Val Benvindo carrega nas veias a resistência e a cultura negra de Salvador. Criada no bairro do Curuzu, berço do movimento, ela hoje comanda o quadro "Meu Nome é Val" na Band Bahia e gere relacionamentos do AFROPUNK Brasil, um dos maiores festivais de cultura negra global. Mas foi em uma reflexão pessoal que Val sintetizou sua filosofia de vida:

"Para mim, ser uma mulher retada é ser uma mulher que sabe de onde veio, que tem orgulho de ser quem é", define. "Que está preparada para enfrentar desafios, mas também pronta para receber afeto. Que entende que pode ser, sim, o sexo frágil, mas não só isso. Somos fortaleza, mas também somos muitas coisas, somos multifacetadas", acrescenta. A jornalista foi uma das escolhidas como destaque no projeto RETADAS, do CORREIO. 

A fala revela a essência de quem transformou herança cultural em potência criativa. Val é ainda idealizadora do Festival Humor Negro, que deu origem a um especial e série no Multishow e Globoplay, reunindo comediantes negros de todo o país. Sua trajetória - do terreiro de sua avó aos palcos internacionais do AFROPUNK - ilustra o que ela mesma descreve como "orgulho de ser quem é": uma mistura de raízes profundas e voo global.

O projeto Retadas é uma realização do jornal Correio com patrocínio da Tronox e apoio institucional do SEBRAE e da FIEB.