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Sem a polícia do estado localizar fugitivos, Jerônimo admite pedir 'ajuda' da PF e PRF

Nesta terça-feira, completou cinco dias que os 16 detentos fugiram do Conjunto Penal de Eunápolis

  • Foto do(a) author(a) Rodrigo Daniel Silva
  • Foto do(a) author(a) Millena Marques
  • Rodrigo Daniel Silva

  • Millena Marques

Publicado em 17 de dezembro de 2024 às 16:09

gOVERNA
Governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues Crédito: Manu Dias/GOVBA

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), admitiu, nesta terça-feira (12), pedir “ajuda” da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal para encontrar os 16 fugitivos do Conjunto Penal de Eunápolis, no extremo sul do estado. Nesta terça, completou cinco dias que os detentos fugiram da unidade prisional.

Em entrevista à imprensa, Jerônimo afirmou que pediu ao secretário de Segurança Pública, Marcelo Werner, para reforçar o efetivo de policiais militares e civis na buscas pelos foragidos.

"E, se for o caso, pedir ajudar da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, para que a gente possa buscar todos eles. A informação que eu tenho é de que as pessoas que estavam ajudando, três pessoas foram capturadas, uma teve trocas de tiros com a polícia, dois ‘tombaram’. Nós estamos na busca constante. Nós chegaremos a eles, buscaremos e devolveremos à Justiça para poder cuidar”, declarou o governador, durante entrega de unidades habitacionais para moradores da antiga Rocinha, no Centro Histórico de Salvador.

Em entrevista ao CORREIO, o coordenador da Rede de Observatórios da Segurança na Bahia e cofundador da Iniciativa Negra, Dudu Ribeiro, o tempo de recaptura tem relação direta com a capacidade investigativa das forças de segurança. Segundo ele, o atual modelo do estado favorece, sobretudo, as ações da Polícia Militar em detrimento da Polícia Científica, do Departamento de Polícia Técnica e do uso do recurso para inteligência e investigação.

A fuga que aconteceu na última quinta-feira (12) é a terceira no Conjunto Penal de Eunápolis em oito anos – a maior e a única com invasão de grupo armado. Em dezembro do ano passado, dois homens fugiram da unidade, com a ajuda de pelo menos três funcionários. Em 2016, um detento fugiu disfarçado com peruca e barba, auxiliado pela família. O criminoso respondia por homicídio, tentativa de homicídio e roubo a banco.

Somente em 2024, o governo estadual gastou R$ 56,59 milhões com a Reviver Administração Prisional Privada LTDA, empresa privada que administra o Conjunto Penal de Eunápolis e mais três unidades prisionais na Bahia – Conjuntos Penais de Serrinha, Valença e Juazeiro. Nos últimos dois anos, foram gastos R$ 126,32 milhões com a Reviver. Os dados são do Portal de Transparência do Estado da Bahia.