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Pelo menos, 17 ex-prefeitos baianos devem ser candidatos ao Legislativo em 2026

Os ex-gestores tentarão vagas para a Assembleia Legislativa e a Câmara dos Deputados

  • Foto do(a) author(a) Gilberto Barbosa
  • Gilberto Barbosa

Publicado em 19 de fevereiro de 2025 às 05:00

Antônio Elinaldo (União Brasil), Moema Gramacho (PT) e Rodrigo Hagge (MDB)
Antônio Elinaldo (União Brasil), Moema Gramacho (PT) e Rodrigo Hagge (MDB) Crédito: Reprodução

Depois das eleições municipais de 2024, a política baiana começa a se movimentar para a disputa eleitoral do próximo ano. De olho nas vagas para a Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) e para a Câmara dos Deputados, ex-prefeitos começam as articulações para garantirem suas cadeiras no Legislativo.

Segundo levantamento do CORREIO, ao menos 17 ex-prefeitos devem concorrer às eleições legislativas em 2026. Na briga por uma cadeira na Alba, já há cinco ex-gestores municipais confirmados: Elinaldo Araújo (União Brasil), de Camaçari; Antônio de Anízio (PT), de Itacaré; Quinho Tigre (PSD), de Belo Campo; Luciano Pinheiro (PDT), de Euclides da Cunha; e Thiancle Araújo (PSD), de Castro Alves.

Já para a Câmara dos Deputados, dois ex-prefeitos declararam a intenção de concorrer: Adriano Lima (PP), de Serrinha; e Moema Gramacho (PT), de Lauro de Freitas.

Outros ex-gestores que devem postular uma vaga na Alba ou no Congresso Nacional, mas que ainda não confirmaram a intenção de disputar são: Joaquim Neto (PSD), de Alagoinhas; Rony Moitinho (PSD), de Iguaí; Mário Alexandre (PSD), de Ilhéus; Júlio Pinheiro (PT), de Amargosa; Marcelo Emerenciano (PT), de Cocos; Pitágoras (PP), de Candeias; Ricardo Mascarenhas (PP), de Itaberaba; Marcus Vinicius (MDB), de Vera Cruz; Reinaldinho (MDB), de Xique-Xique; e Rodrigo Hagge (MDB), de Itapetinga.

Segundo o cientista político Cláudio André, houve uma aumento do protagonismo do Legislativo nos últimos anos, o que acirrou a disputa pelos cargos parlamentares.

“Os deputados federais, inclusive, passaram a dominar e protagonizar parte da execução orçamentária no Brasil. O Legislativo já protagonizou um espaço, como um espaço político importante no presidencialismo de coalizão, e agora estamos diante de um cenário no qual se tem um protagonismo ainda maior diante das emendas impositivas e da quantidade de dinheiro que passa a ser mobilizado para serem aplicados por meio das emendas”, analisou.

No caso da briga pela Câmara dos Deputados, a disputa poderá ser ainda mais acirrada em 2026. Isso porque o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a atualização do número de parlamentares por estado, tomando como base o Censo 2022. A Bahia, então, poderá perder duas vagas na Casa, passando de 39 para 37 cadeiras.

“Isso vai deixar o jogo ainda mais acirrado, o que já vinha acontecendo após chegada das federações partidárias. O fim das coligações proporcionais tornou o ambiente ainda mais competitivo e agora temos um novo grau de acirramento com as federações, já que as siglas precisam lançar menos candidaturas, levando a um processo mais intenso de negociação e diálogo de quem vai se candidatar”, ressaltou Cláudio André.

*Com orientação do editor Rodrigo Daniel Silva