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Neto afirma que 'vento sopra contra a esquerda' e que Lula só vence em 2026 se a direita errar

Vice-presidente nacional do União Brasil enfatizou mais uma vez a limitação do governo Lula em se renovar e trazer novas ideias

  • Foto do(a) author(a) Rodrigo Daniel Silva
  • Rodrigo Daniel Silva

Publicado em 12 de novembro de 2024 às 21:29

Sidney Lins Jr. / Agência Liderança
Sidney Lins Jr. / Agência Liderança Crédito: Sidney Lins Jr. / Agência Liderança

O vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto, voltou a apontar nesta semana a dificuldade que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta para dialogar com setores fora da esfera da esquerda. Em sua análise, Lula chegará a 2026 mais enfraquecido do que estava em 2022, quando venceu a eleição para seu terceiro mandato no Palácio do Planalto, ao derrotar o então presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em entrevistas concedidas nesta semana ao jornal Estado de S. Paulo e ao podcast do portal Política Livre, ACM Neto avaliou que as eleições americanas e municipais no Brasil mostraram que os “ventos sopram contra a esquerda”. Ele entende que um candidato da direita ou centro-direita chegará forte para confrontar Lula, principalmente, se houver unidade deste campo político.

“Na minha opinião, o maior adversário hoje do campo do centro, da centro-direita e direita é esse próprio campo político. Se esse campo não errar, não fizer bobagem, souber qual é o jogo, a jogada certa, na minha opinião, ganha a eleição em 2026 no Brasil”, ponderou.

O vice-presidente nacional do União Brasil enfatizou mais uma vez a limitação do governo Lula em se renovar e trazer novas ideias para o país. Ao CORREIO em maio, ACM Neto já havia afirmado que faltavam avanços e inovações à gestão do presidente da República, ao dizer que o governo “cheirava a mofo”. Seis meses depois dessa crítica, ele aponta que nada mudou em relação ao governo federal.

“Se tivesse que resumir o governo em uma só palavra, seria ultrapassado. A gente tem um governo analógico, preso a programas do passado, que foram reeditados sem o mesmo brilhantismo, sem o mesmo resultado, a mesma eficiência. A gente tem um governo sem novidades, que não sinaliza para o futuro”, declarou ACM Neto.

Para ele, Lula joga fora a oportunidade de desconstruir a polarização entre lulistas e bolsonaristas no Brasil. “(Poderia ter um) governo que seja menos para a esquerda, menos para o PT, e mais para o país. Porque quem elegeu Lula não foi o PT, não foi a esquerda, quem elegeu Lula foi uma parcela do eleitorado de centro que rejeitou mais Bolsonaro do que Lula. Só que esse eleitorado ficou órfão. Lula deu as costas para essa parcela do país”, analisou.

ACM Neto acredita que, com a queda de competitividade de Lula até 2026, a oposição baiana terá chances reais de conquistar o governo da Bahia daqui a dois anos. Na visão de Neto, foi justamente a força de Lula que garantiu a eleição do atual governador baiano, Jerônimo Rodrigues (PT), em 2022.

Além disso, o ex-prefeito de Salvador considera que Jerônimo carregará em 2026 o ônus de lidar com questões complexas e desgastantes ao longo do mandato, o que poderá enfraquecer ainda mais a posição do PT no estado. Para ele, o governador minimiza a violência. “O maior negacionista do Brasil, e é de esquerda, é Jerônimo Rodrigues, governador da Bahia”, acrescentou.