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Na Alba, Jerônimo justifica atrasos em obras e fala da violência no estado

Governador da Bahia foi à Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (5), para levar a Mensagem do Executivo

  • Foto do(a) author(a) Millena Marques
  • Millena Marques

Publicado em 5 de fevereiro de 2025 às 16:34

Governador Jerônimo Rodrigues
Governador Jerônimo Rodrigues Crédito: Feijão Almeida/GOVBA

A Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) abriu os trabalhos de 2025 nesta quarta-feira (5), em solenidade especial no plenário da Casa. Na ocasião, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) proferiu a tradicional Mensagem do Executivo ao Parlamento. O petista falou sobre a situação da violência, os projetos e ainda afirmou que agora a Ponte Salvador-Itaparica tem “condições de ganhar ritmo”. A promessa de construir o equipamento vem desde 2013.

No discurso, o chefe do Executivo disse que, nos seus dois anos de governo, houve redução nas mortes violentas. Segundo ele, no ano passado, caiu 8,7%. “É o menor número da série histórica dos crimes violentos letais intencionais em 17 anos”, disse Jerônimo.

Dados da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Sinesp), sistema do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), e da 18º edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontam, no entanto, que a Bahia continua na liderança nos índices de violência no Brasil. Segundo o anuário, entre 2022 e 2023, o estado registrou mais mortes violentas do que São Paulo e Minas Gerais juntos - os estados do sudeste são os dois com mais habitantes do Brasil. Foram 6.578 ocorrências.

Ainda no tópico de segurança pública, o governador citou o programa ‘Bahia Pela Paz’, que foi criado para tentar reduzir os índices de criminalidade no estado, mas foi duramente criticado por especialistas. “Há muitas zonas cinzentas sobre como o ‘Bahia Pela Paz’ vai incorporar a sociedade civil organizada, como será a transparência da gestão, quanto em recursos serão destinados para o projeto, quais serão as áreas e cidades prioritárias para o programa”, questionou o professor da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Luiz Cláudio Lourenço, que é integrante do Laboratório de Estudos em Segurança Pública, Cidadania e Sociedade (LASSOS).

No discurso, o governador falou sobre as obras do Veículo Leve de Transporte (VLT) de Salvador e da Ponte Salvador-Itaparica. Ele afirmou que são projetos de “grande proporção e complexidade”. E por essa razão, disse o governador, “dependem de planejamento e de um maior tempo de maturação”. Mesmo sem sair do papel, o projeto do novo modal já custou R$ 63 milhões aos cofres públicos. Prometido há pouco mais de três anos, o VLT tem previsão de ser entregue só em 2027.

A ponte

Já sobre a ponte, Jerônimo afirmou que é um “sonho antigo da Bahia”, de “grande envergadura” e que, segundo ele, já “tem as condições para ganhar ritmo acelerado de construção”.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) deve julgar, no dia 11 de fevereiro, uma terça-feira, o contrato da ponte Salvador-Itaparica. No ano passado, diante da dificuldade de firmar um contrato com o consórcio chinês para construir a ponte, o governo Jerônimo Rodrigues (PT) pediu que o tribunal participasse da negociação. Após diversas reuniões, uma proposta de contrato foi elaborada pelo corpo técnico da Corte. Agora, caberá aos conselheiros julgar o acordo entre as duas partes.

O jornal Folha de S. Paulo publicou, em dezembro do ano passado, que o contrato deve ser fechado em R$ 9 bilhões. Mas fontes ouvidas pelo CORREIO acreditam que ainda há chance de haver ajustes nesses valores. Se o texto for aprovado pelos conselheiros, a expectativa é que a obra para construir a ponte comece no segundo semestre do próximo ano.