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Lula defende Petrobras sobre aumento de preço dos combustíveis e diz que povo 'precisa aprender a saber quem xingar'

Presidente participou de cerimônia para compra de navios em Angra dos Reis

  • Foto do(a) author(a) Monique Lobo
  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Monique Lobo

  • Estadão

Publicado em 17 de fevereiro de 2025 às 18:09

Presidente Lula saiu em defesa da Petrobras em evento no Rio de Janeiro Crédito: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu em defesa da Petrobras, nesta segunda-feira (17), em Angra dos Reis (RJ), durante a cerimônia que anunciou licitação para compra de navios para a Transpetro. Segundo ele, “o povo precisa aprender a saber quem xingar” pelos aumentos dos preços dos combustíveis.

Ele ainda afirmou que o povo está sendo "assaltado" por intermediários na venda dos combustíveis. Para o presidente, a Petrobras deveria vender diesel, gasolina e gás diretamente a grandes consumidores.

"O povo não sabe que a gasolina sai da Petrobras a R$ 3,04, e que na bomba ela é vendida a R$ 6,49. Ou seja, é vendida pelo dobro do que ela sai da Petrobras. Mas quando sai o aumento, o povo pensa que foi a Petrobras que aumentou. E nem sempre é a Petrobras, porque cada Estado e cada posto têm liberdade de aumentar na hora que quer. E os impostos pagos são ICMS para os Estados, como ICMS que teve agora", disparou o petista.

Ele apontou o ICMS e margens da cadeia dos combustíveis como os vilões na elevação dos preços. Também citou a BR Distribuidora e a Liquigás, que pertenciam a Petrobras e entregavam gás de botijão, mas foram vendidas. Para Lula, isso reduziu a capacidade da empresa em arbitrar os preços.

“O povo não sabe que o botijão de 13 quilos de gás sai da Petrobras a R$ 35. É o que sai da Petrobras. Entretanto, depois que é entregue, dependendo do estado, chega a R$ 130, R$ 140. O povo paga o triplo do preço que paga à Petrobras”, disse.

O preço dos combustíveis é uma pedra no sapato da gestão do petista e está entre as principais preocupações. A cerimônia em Angra dos Reis tentou reverter a baixa popularidade enfrentada pelo presidente — pesquisa Datafolha mostrou que sua aprovação atingiu o menor patamar de todos os seus governos.