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Jerônimo culpa governo Bolsonaro por queda de popularidade de Lula

O petista baiano afirmou ainda que a “situação de saúde” do presidente da República o prejudicou

  • Foto do(a) author(a) Pombo Correio
  • Pombo Correio

Publicado em 28 de janeiro de 2025 às 15:58

Governador Jerônimo Rodrigues
Governador Jerônimo Rodrigues Crédito: Paula Fróes/Correio

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), culpou o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela queda de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo levantamento da Quaest/Genial, o chefe do Palácio do Planalto perdeu 5 pontos percentuais na aprovação entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano.

“O Lula está pagando a conta ainda pelas mazelas deixadas pelo governo passado”, afirmou Jerônimo, em entrevista coletiva. O petista baiano declarou ainda que a “situação de saúde” do presidente da República o prejudicou. “Deixou ele aí sem fazer as viagens, sem fazer mais entrevistas. Isso acabou também baixando a imagem dele. Isso repercute no dia a dia. Ele volta a partir de fevereiro, às viagens”, justificou.

Jerônimo também afirmou que Donald Trump na presidência dos Estados Unidos é outro fator que preocupa. Segundo ele, Lula terá que chamar os governadores para discutir se o novo governo americano trará impactos na economia brasileira.

Pesquisa

A avaliação negativa do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva superou pela primeira vez a positiva, segundo pesquisa da Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira (27). Os que aprovam o trabalho do petista passaram de 52%, em dezembro, para 47% neste mês. Já a desaprovação subiu de 47% para 49%, um novo recorde.

No Nordeste, o presidente também viu sua popularidade despencar. A aprovação caiu oito pontos porcentuais no período, de 67% para 59%, e a desaprovação passou de 32% para 37%. Os eleitores da região deram 69,3% dos votos válidos para Lula no segundo turno das eleições de 2022.

Em entrevista à Rádio Eldorado, o cientista político Renato Dorgan, especialista em pesquisas qualitativas e quantitativas, disse que o governo precisa perceber que a comunicação de hoje é diferente de 20 anos atrás e tem que saber conversar com todos os setores da sociedade. "Parece um Lula de muito discurso e pouca ação", afirmou.