Atlas aponta queda de 5 pontos na aprovação de Jerônimo e reprovação atinge 44%

Nova pesquisa do instituto AtlasIntel aponta que aprovação do governador Jerônimo Rodrigues (PT) caiu 5 pontos percentuais na Bahia na comparação com a consulta realizada em dezembro do ano passado, e a reprovação do petista atingiu 44%.

De acordo com o levantamento, publicado neste final de semana, 51% dos baianos aprovam Jerônimo, 5% não sabem responder e 44% declararam que reprovam. A pesquisa mostra ainda que, no ranking dos governadores brasileiros, o petista baiano caiu duas casas e agora é o 13º entre os 27.

Segundo a consulta, 40% avaliam o governo como ótimo/bom, 22% como regular e 37% como ruim/péssimo. Já 1% não soube responder. Na análise de avaliação dos governadores em dezembro do ano passado, o governador Jerônimo Rodrigues era aprovado por 56%, reprovado por 35% e 9% disseram que não sabiam avaliar.

Ao CORREIO, o diretor de risco político do Atlas, Yuri Sanches, disse que a alta criminalidade no estado contribuiu para a queda da aprovação de Jerônimo Rodrigues. Ele lembrou que o Atlas da Violência, divulgado em junho deste ano, apontou que, dos 10 municípios brasileiros com as maiores taxas de homicídios, sete estão na Bahia. 

“As áreas do governo na Bahia que são piores avaliadas são segurança pública e educação. A segurança é mais problemática porque a Bahia tem tido uma onda de crimes. Além da disputa de territórios entre os narcotraficantes em termos de furtos, roubos de celulares, homicídios, tem também a questão da violência policial. Esse é um tema da Bahia que acaba se destacando. Essa percepção da segurança está muito atrelada à queda da aprovação e ao aumento da desaprovação do governo Jerônimo”, ressaltou.

O levantamento ouviu 29.694 pessoas em todos os estados brasileiros, entre os dias 15 de julho e 4 de agosto. Os entrevistados foram consultados por meio de formulários online, usando a metodologia de recrutamento digital aleatório da Atlas.

A margem de erro varia de 1 a 5 pontos percentuais para mais ou para menos, a depender do tamanho do estado – quanto mais populoso, menor a margem de erro. O nível de confiança é de 95%.