Acesse sua conta

Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Recuperar senha

Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Dados não encontrados!

Você ainda não é nosso assinante!

Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *

ASSINE

Confederação nega uso de espora por cavaleiros e lamenta desclassificação no hipismo

A entidade confirmou o ferimento, mas alegou que a lesão foi causada por uma assadura

  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Estadão

Publicado em 1 de agosto de 2024 às 17:41

Pedro Vennis foi o primeiro brasileiro a ir para a pista montada no Palácio de Versalhes
Pedro Vennis foi o primeiro brasileiro a ir para a pista montada no Palácio de Versalhes Crédito: Wander Roberto/COB

A Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) negou nesta quinta-feira que o cavaleiro Pedro Vennis tenha usado espora na prova de saltos por equipe. A entidade confirmou que o cavalo Nimrod de Muze estava ferido, o que causou a desclassificação do time brasileiro, mas alegou que a lesão foi causada por uma assadura.

De acordo com a organização, o animal apresentou sangramento durante as eliminatórias, quando Vennis foi o primeiro brasileiro a ir para a pista montada no Palácio de Versalhes. Imagens mostraram que o cavaleiro passa a mão na barriga do animal após terminar a prova. Na sequência, a inspeção veterinária feita em Nimrod de Muze apontou um sangramento, resultando na desclassificação do Brasil, que conquistou duas medalhas de bronze na disputa por equipes em Olimpíadas (Atlanta-1996 e Sydney-2000).

O regulamento da Olimpíada determina que qualquer tipo de ferimento causado no animal durante o percurso é motivo de eliminação. Nos Jogos de 2016, no Rio de Janeiro, o Brasil foi desclassificado pelo mesmo motivo.

Horas após a disputa, a Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) negou que os cavaleiros brasileiros tenham cometido qualquer irregularidade. A entidade atribuiu o ferimento a uma assadura causada pela barrigueira, apetrecho que segura a sela.

"Após minuciosa análise ficou constatado que a assadura - um risco praticamente invisível - com leve vestígios de sangue foi causada pela barrigueira com elástico que, por ser um material novo, ocasionou esse acidente, ou seja, não foi de maneira nenhuma ocasionado pela espora do cavaleiro. Imediatamente após a decisão do júri a CBH entrou com protesto, por achar a eliminação injusta, mas sem sucesso devido ao rigor da regra que não admite interpretação, justamente para visar a maior proteção possível ao cavalo, o que foi acatado pela CBH", disse a entidade em comunicado.

Antes do resultado ser anunciado, Stephan de Freitas Barcha, com Primavera, foi para a pista e terminou a prova com uma falta. Já o experiente Rodrigo Pessoa, campeão olímpico individual em Atenas-2004, nem teve a oportunidade de realizar o percurso com Major Tom.

A punição a Pedro Veniss se estende para a categoria individual. Assim, o Brasil será representado por Stephan de Freitas Barcha, Rodrigo Pessoa e Yuri Mansur.

"A Confederação Brasileira de Hipismo lamenta o ocorrido, ressalta o esforço do cavaleiro Pedro Veniss na sua preparação para os Jogos Olímpicos, que resultou num percurso perfeito, mas que com esse acidente resultou na eliminação. O cavaleiro é conhecido pela sua ética, competência, lealdade e respeito aos animais."