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Baiano Guilherme Caribé melhora nota, mas cai na semi e fica em 10ª nos 100m livre

Nadador voltará às piscinas na quinta-feira (1º) na prova dos 50m livre

  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Estadão

Publicado em 30 de julho de 2024 às 18:11

Guilherme Carybé
Guilherme Caribé ficou em 10º e não avançou à final do 100m livre Crédito: LUIZA MORAES/COB

Guilherme Caribé não conseguiu realizar seu sonho olímpico de nadar abaixo dos 48 segundos e chegar à final dos 100m livre. Em sua estreia na Olimpíada de Paris-2024, o nadador terminou na décima colocação, muito perto da meta. Depois de se garantir nas semifinais com 48s35, melhorou bastante a marca, com 48s09 em sua bateria, fechando em quinto. Acabou superado por outros seis competidores da segunda semifinal.

Após a forte prova, Caribé era um misto de alegria e frustração. Apesar de celebrar a posição final em sua primeira Olimpíada, o nadador admitiu que ficou aquém do tempo esperado e planejado - ainda nada os 50m livre.

"A prova não foi realmente o que eu estava esperando. Todo mundo queria que saísse esse 47, mas dei tudo de mim, não sobrou nada ali no final da prova" lamentou Caribé. "Fiz o que dava no momento. E 48s09 não é resultado ruim, mas desta vez não foi suficiente para entrar na final."

O australiano Kyle Chalmers foi o melhor da primeira semifinal, com 47s58, seguido pelo húngaro Nandor Nemet, com 47s61 e o francês Maxime Grousset, com 47,63. Mesmo em quarto, o americano Chris Giulian se garantiu, com 47s72. Quem chega à final com a melhor marca é o chinês Zhanie Pan, com47s21, seguido do romeno David Popovici (47s66), e do americano Jack Alexy (47s68). A última vaga na decisão foi do alemão Josha Salchow, com 47s94.

"Não posso dizer que estou triste pelo resultado, meus primeiros Jogos Olímpicos e garantir uma semifinal, Top 10 do mundo. Então, é levantar a cabeça, apreciar esse momento que estou vivendo na vida e bola para frente que ainda tem os 50 livre", disse, já focando em sua segunda prova em Paris.

"Estou bem empolgado para os 50 livre. O foco principal era realmente a prova dos 100, mas nunca deixamos os 50 de lado, sempre treinou para ele também, é uma prova decidida no detalhe, então ir com a cabeça boa, acredito que será um ponto bem importante."

NOVO OURO DA AUSTRÁLIA E RECORDE OLÍMPICO NOS 800M

Em dia sem brasileiros nas finais, a Austrália somou seu quarto ouro em Paris-2024 mais uma vez com a natação feminina. Na decisão dos 100m costas, Kaylee Mckeown bateu em primeiro com 57s33, seguida pelas americanas Regan Smith, com 57s66 e Catarina Berkoff, bronze com 57s98.

Sem Guilherme Costa, o Cachorrão, que não conseguiu classificação, foi disputada a final dos 800m livre e a vitória foi do irlandês Daniel Wiffen, com direito a recorde olímpico (7min38s19), seguido pelo americano Robrt Finke (7min38s75) e o italiano Gregorio Paltrinieri (7min39s38).