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Da Redação
Publicado em 16 de junho de 2020 às 13:46
- Atualizado há 2 anos
As vendas no varejo baiano no mês de abril registraram a maior queda dos últimos 20 anos - a maior de toda a série histórica, iniciada em 2000. Os números foram divulgados nesta terça-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e mostram que o resultado é ruim tanto se comparado com o mês de março deste ano (-17,4%), quanto em relação ao mês de abril do ano passado (-25,4%). A queda é maior do que a média nacional, que foi de 16,8% em relação a março passado.>
Na Bahia, as vendas caíram em sete das oito atividades do varejo pesquisadas. Com a terceira maior queda nas vendas em abril (-64,9%), o segmento de tecidos, vestuário e calçados foi, mais uma vez, o que mais contribuiu para o tombo histórico do varejo na Bahia.>
A segunda principal influência no resultado geral das vendas no estado veio do segmento de outros artigos de uso pessoal e doméstico (-62,0%). A atividade engloba parte representativa dos grandes sites de comércio on-line. >
Apenas as vendas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,8%) tiveram variação positiva, a segunda seguida no ano de 2020.>
As maiores retrações nas vendas vieram dos segmentos de Livros, jornais, revistas e papelaria (-81,4%) e Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-69,0%). Apesar de terem relativamente pouca influência no desempenho geral do comércio baiano, são atividades que vêm com resultados negativos há bastante tempo e aprofundaram de forma significativa as quedas em março e abril, diz o IBGE.>
Dos sete segmentos com recuos nas vendas em abril, na Bahia, seis tiveram suas quedas recordes em 20 anos. A única exceção ficou com os artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-11,4%), que mostraram o recuo menos intenso.>
Com o resultado de abril, a queda acumulada no ano nas venda do varejo chegou a 8,3%, tambbém maior do que o acumulado no mesmo período de 2019. Os resultados também são piores do que os nacionais (-3%).>