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Da Redação
Publicado em 4 de fevereiro de 2012 às 10:46
- Atualizado há 2 anos
Jairo Costa Júnior>
As operações de terror atribuídas aos grevistas pela cúpula da Secretaria da Segurança Pública lembram o pânico que tomou conta da Bahia na greve de julho de 2001. Naquele ano, PMs e civis deflagraram um movimento, no qual saques e fechamento de lojas, interdição de ruas e o uso ostensivo de armas levaram caos ao estado, sobretudo a Salvador, onde o medo reinou de 5 a 18 de julho. >
A intensidade das novas ações ainda é menor, mas as estratégias se assemelham: em grandes avenidas, lojas são fechadas após pessoas, supostamente PMs, alertarem sobre a iminência de arrastões. Foi assim na Manoel Dias, informou uma das caixas da Farmácia Santana, um dos poucos estabelecimentos ainda abertos na via. >
Ao contrário de 2001, quando amotinados, com armas e capuzes tomaram quartéis, o novo QG dos grevistas, agora “fardados” de bonés e óculos escuros, é a Assembleia Legislativa. De lá, saem ordens para tocar o terror nas ruas: tomada de ônibus, achados depois com marcas de tiro, e danos a carros da polícia - ontem 14 deles, 11 com pneus furados.>
Cesta do Povo do Largo do Japão, na Liberdade, foi saqueada na sexta-feira (3)>