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Da Redação
Publicado em 24 de maio de 2018 às 12:14
- Atualizado há 2 anos
Dois aviões que voavam do Brasil para Lisboa em Portugal fizeram escala para abastecer em Salvador, na quarta-feira (23). Um dos aviões saiu de Recife, enquanto o outro saiu de Brasília. Por conta da falta de combustível em seus estados de origem, os aviões tiveram que fazer uma escala para abastecer no terminal de Salvador.>
O abastecimento de emergência foi preciso por conta da greve nacional dos caminhoneiros por conta do preço do diesel que está fechando vias pelo Brasil há cinco dias. >
Segundo Júlio Ribas, diretor da concessionária que administra o aeroporto, Vinci Airports, se trata de um procedimento rotineiro a parceria entre aeroportos. "É uma situação normal, chamada voo alternado. Acontece tanto para situação de combustível, quanto para situação de fechamento de pista. É um trabalho colaborativo", afirma.>
A Concessionária do Aeroporto Salvador Bahia informou, em nota, que segue abastecendo normalmente os aviões que decolam da capital baiana. "O fornecimento encontra-se regular, com padrão de autonomia para fornecer combustível por cinco dias, conforme operado nos demais períodos do ano. Nossa prioridade é garantir a programação de voos regulares com itinerário normal, bem como prestar suporte pontual a voos oriundos de outros aeroportos, para assegurarmos a mobilidade de seus passageiros", explica. >
O consumo das aeronaves internacionais é alto, já que precisam de cerca de 10 vezes mais combustível do que os nacionais. Por conta do abastecimento aos dois aviões, o estoque do terminal de Salvador abaixou, mas a prioridade da concessionária é de abastecer os aviões locais.O estoque ainda é suficiente para pelo menos mais cinco dias. >
A Infraero informou que os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e os de Palmas (Tocantins), Recife (Pernambuco), Maceió (Alagoas) e Aracaju (Sergipe) tinham combustível suficiente para abastecer as aeronaves somente até a quarta-feira (23).>
Já o aeroporto de Ilhéus, sul do Bahia, está com nível de combustível baixo. O estoque deve durar mais dois dias. A última vez que o terminal foi abastecido foi na segunda-feira (21), 1º dia de paralisação. O terminal precisa de 20 mil litros por dia. A Infraero informou que em breve deve ser divulgado novo boletim sobre a situação no terminal.>