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Jairo Costa Jr.
Publicado em 6 de janeiro de 2016 às 07:57
- Atualizado há 2 anos
Boletim azulCom 84,7% de aprovação, ACM Neto (DEM) lidera isoladamente o ranking dos prefeitos melhor avaliados do país, feito pelo Instituto Paraná a partir de pesquisas realizadas de agosto a dezembro de 2015 em 13 capitais brasileiras. >
De acordo com o levantamento, obtido com exclusividade pela Satélite, Neto aparece 20 pontos percentuais à frente do segundo colocado - o prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), cuja gestão foi aprovada por 64,4% dos eleitores alagoanos. >
Completam o top 5 Geraldo Júlio (PSB), de Recife; Marcio Lacerda (PSB), de Belo Horizonte; e José Fortunati (PDT), de Porto Alegre, com índices positivos de 57,6%, 54,8% e 53,9%, respectivamente. Da lista, apenas Lacerda e Fortunati estão no segundo mandato e, por efeito, não poderão entrar no páreo eleitoral de outubro.>
Turma do fundãoA outra ponta do ranking, formada pelos governantes de capital com os piores índices de avaliação, é ocupada por dois petistas: Paulo Garcia, de Goiânia, e Fernando Haddad, de São Paulo. O goiano obteve somente 23,1% de aprovação, ante 27,6% do paulista.>
Logo acima aparecem o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), e de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB), empatados com 36%.>
Mais ou menosNa coluna do meio, há três prefeitos com avaliações positivas muito próximas às negativas: Cézar Souza Júnior (PSD), de Florianópolis; Alcides Bernal (PP), de Campo Grande; e Gustavo Fruet (PDT), de Curitiba. Todos obtiveram índices de aprovação e reprovação na casa dos 40%. Já o do Rio, Eduardo Paes (PMDB), foi aprovado por 42,5% dos cariocas, mas reprovado por 54,5% deles.>
Terapia de casalA primeira reunião do ano entre o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, e a presidente Dilma Rousseff, ontem de manhã, girou praticamente em torno de um só tema: o que fazer para reduzir a força da ala dissidente do PMDB antes da convenção nacional do partido, marcada para março. >
De acordo com aliados de Wagner, o petista alertou Dilma sobre a necessidade de refazer os laços com o vice-presidente Michel Temer o mais rápido possível. Sem ele, avaliou, será difícil impedir o rompimento dos peemedebistas com o governo. >
Para convencer a chefe, o ministro usou a lógica política. Disse que de nada valerá o esforço para sepultar o impeachment caso o PMDB deixe a base aliada. Perder de vez a governabilidade, argumentou Wagner, equivaleria a uma deposição no fim das contas.>
Olho no sinalIsolado no PP, o vereador Euvaldo Jorge aguarda apenas o Congresso sancionar a “janela” que libera trocas partidárias por 30 dias para ingressar no PPS. Ontem, a cúpula da sigla na Bahia convidou formalmente o parlamentar. No mesmo compasso de espera, está o deputado Arthur Maia, cada vez mais distante do SD.>
Bloco divididoPelo tom das declarações do governador Rui Costa (PT) na posse da Mesa Diretora do Tribunal de Contas do Estado (TCE), ontem, o Carnaval será mais uma vez palco de tensão entre ele e o prefeito ACM Neto. Ao criticar o aumento dos dias de folia na capital, deixou claro que não elevará a estrutura de segurança e saúde para a festa.Não entendo mais nada. Dilma diz que a crise internacional é responsável pela crise brasileira, mas o mundo diz o contrárioLúcio Vieira Lima (PMDB), deputado federal, ao comentar estudo da consultoria Eurasia Group que aponta o Brasil como fator de risco para a economia global em 2016.>