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Da Redação
Publicado em 22 de setembro de 2021 às 15:05
- Atualizado há 2 anos
Salvador confirmou presença na Chamada à Ação pelo Clima e as Florestas. O evento é organizada pela World Resources Institute (WRI) e Cities4Forests, e convoca governos, empresas e instituições financeiras para debaterem a implantação de políticas e investimentos para apoiar a conservação e restauração florestal e manejo florestal sustentável, do qual a capital baiana é signatária.
O evento de lançamento da iniciativa ocorreu nesta quarta-feira (22),de forma virtual, e contou com a participação do prefeito Bruno Reis. No encontro, ele falou das ações realizadas por Salvador nos últimos oito anos, e relembrou de momentos marcantes, como a Caravana da Mata Atlântica, o plantio de 60 mil mudas de árvores, a criação de mais de 17 quilômetros quadrados de novas áreas protegidas e planos, como a Estratégia de Resiliência de Salvador e o Plano de Ação Climática.
“Através da Chamada à Ação pelo Clima e Florestas, nós reforçamos o comprometimento de Salvador para a preservação e recuperação das florestas, especialmente a Mata Atlântica. Entendemos que o mundo está enfrentando uma emergência climática e a ação é necessária agora. A cidade está comprometida em atingir a neutralidade em carbono em 2049, e em como conscientizar a população sobre as ações que os cidadãos podem adotar para contribuir com a redução de emissões de gases de efeito estufa, sendo parte das soluções” declarou Bruno Reis.
Além do debate, o evento pede que os representantes desenvolvam e implementem políticas internas para proteger, restaurar e fazer a gestão sustentável das florestas em seus territórios. O objetivo é que mais cidades adotem e forneçam incentivos comerciais e financeiros para apoiar a proteção e restauração das florestas, principalmente as tropicais, e apoiar melhorias sustentáveis da produtividade agrícola (que possam aliviar a pressão sobre as florestas).
A iniciativa prega que, quando um governante investe em infraestrutura natural favorável ao clima, em especial conservação e restauração de florestas, ele automaticamente cria empregos verdes em larga escala, além de melhorar a saúde pública e promover resiliência contra eventos futuros.
Atualmente o mundo perde anualmente entre 6 a 9 milhões de hectares de florestas para o desmatamento.