Reforma da Previdência vai definir rumo da economia brasileira

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Qual é o caminho? Dois caminhos ficaram claramente definidos no encontro Projeções Econômicas 2019, realizado pela Federação do Comércio na Bahia (Fecomércio-Ba), na última semana, para os seus associados e a imprensa baiana. O assessor econômico da Fecomércio-Ba, Guilherme Dietze, e o da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Fábio Bentes, apresentaram 2019 como um ano que vai definir o que sera o Brasil nas próximas décadas. Se passa a reforma da Previdência, o cenário descrito é céu de brigadeiro: investimentos represados se concretizam, retomada do emprego e, consequentemente, o aquecimento da economia. Os números mostram o consumidor brasileiro confiante, o empresário também e o varejo com grande margem para crescer. No conjunto, os dados apresentados por Bentes indicam o melhor início de ano para a atividade desde 2014.

Sem reforma? Sem reforma da Previdência, o peso das contas públicas deve esmagar qualquer chance de recuperação duradoura da economia. "Todas as condicionantes econômicas são positivas para uma retomada. A única coisa que falta é a sinalização política", destaca Guilherme Dietze. Segundo ele, a situação das contas públicas requer atenção por dois motivos. Primeiro, que sem mudanças na Previdência, será inevitável o aumento da carga tributária para fechar as contas. Além disso, as dificuldades nas contas de estados e municípios têm impacto direto no varejo: "Se um estado ou município deixa de pagar o décimo terceiro, o comércio também fica em dificuldades para vender em dezembro", exemplifica. 

Construção civil No embalo das das perspectivas para 2019, a Feicon Batimat, Salão Internacional da Construção e Arquitetura, chega à 25ª edição, com 700 empresas expositoras e mais de 80 mil visitantes aguardados, entre 9 e 12 de abril, em São Paulo. Dados da Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) indicam que as vendas da indústria da construção para varejistas do Nordeste cresceram 4,6% entre janeiro e novembro de 2018. 

Haja prato O primeiro bimestre do ano para o Grupo LemosPassos, quarto maior produtor de refeições coletivas no Brasil, se encerra com números positivos. Nesse período, o fechamento de quatro novos contratos, duas unidades do segmento de educação, um hospitalar e outro do ramo de transportes e logística, somam 54 mil novos pratos mensalmente, ultrapassando a marca dos 5 milhões de refeições por mês. No ano passado, o crescimento do grupo foi de 6,13%, superando a marca anterior de 4,62%. 

Startups Três startups do Academic Working Capital (AWC), iniciativa de empreendedorismo universitário do Instituto TIM, foram selecionadas para participar do Brazil Conference 2019 nos EUA.  Entre os projetos da competição está o Aqualuz, composto pelos estudantes baianos Anna Luísa, de Biotecnologia, e Lucas Gama Dantas Ayres de Ciência da Computação, além da universitária cearense Letícia Nunes Bezerra. O torneio acontece nos dias 5, 6 e 7 de abril em Boston. A equipe desenvolveu um sistema mecatrônico de filtragem baseado em luz solar, com o propósito de ajudar a resolver o problema de acesso à água potável, que afeta a região do semiárido. Os projetos serão avaliados pelos principais nomes do mercado de fundos de investimento e capital de risco do mundo. O vencedor ganhará um prêmio de R$75 mil para o desenvolvimento do projeto e o segundo lugar será recompensado com R$ 25 mil.

Bravo A Concessionária Bravo Caminhões e Ônibus pojeta um crescimento de 20% nas vendas em 2019. A meta foi apresentada durante o 4º Encontro de Vendas da Bravo realizado esse mês em Salvador. "Apresentamos ferramentas e melhorias em todos os níveis da atuação para motivar a equipe, mostrando que o mercado está favorável a esse crescimento”, explicou Marcelo Cruz, diretor comercial de vendas da Bravo, integrante do Grupo LM. 

Paranapanema Ao contrário do publicado na última segunda-feira, a Parapanema registrou uma receita líquida de R$ 4,7 bilhões em 2018.