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Da Redação
Publicado em 29 de janeiro de 2019 às 19:26
- Atualizado há 2 anos
Presidente interino até esta quarta-feira (30), o general Hamilton Mourão disse se tratar de uma "questão humanitária" a presença do ex-presidente Lula no velório de seu irmão, morto nesta terça-feira (29). As informações são da Folha de S.Paulo.
Mourão lembrou que também perdeu um irmão no passado e que não considera haver problema em uma eventual autorização da Justiça para que Lula, que está preso há seis meses em Curitiba (PR), participe da despedida de Genivaldo Inácio da Silva.
Valdo, como era conhecido, era um dos irmãos mais próximos de Lula, e morreu com câncer de pulmão aos 79 anos, em São Paulo, onde estava internado desde a semana passada.“É uma questão humanitária. Perder um irmão é sempre uma coisa triste. Eu já perdi o meu e sei como é que é”, comentou o presidente interino. "Eu acho que se a Justiça considerar que está ok, não vejo problema nenhum", complementou. Foto: Reprodução/Twitter Solicitação feita Um pedido de habeas corpus no TRF (Tribunal Regional Federal) da 4ª Região no final da tarde desta terça-feira (29) reforçou a solicitação para a saída temporária do ex-presidente.
O advogado Ricardo Luiz Ferreira, de São Paulo, foi o autor da solicitação, diante da indefinição no pedido inicial da defesa de Lula à Justiça Federal do Paraná.
Os advogados dele ressaltam que o artigo 120 da Lei de Execução Penal permite a presença do ex-presidente. No ano passado, foi negada autorização a Lula para participar do enterro do advogado Sigmaringa Seixas.
Mourão segue na Presidência interina até a manhã dessa quarta, quando Jair Bolsonaro reassume o cargo, após a licença médica para realizar a cirurgia para retirada da bolsa de colostomia.
Até receber alta médica, Bolsonaro despachará direto do Hospital Albert Einstein, onde está internado desde o final de semana.