Acesse sua conta

Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Recuperar senha

Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Dados não encontrados!

Você ainda não é nosso assinante!

Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *

ASSINE

Professor da rede pública estadual é morto a facadas nos Barris

Carlos França tinha 48 anos e era gay; suspeito foi preso com arma na mão

  • D
  • Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2021 às 15:05

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Arquivo Pessoal

O professor da rede estadual de ensino público, Carlos Alexsandro Silva França, de 48 anos, foi assassinado na madrugada da quinta-feira (21) em sua residência, no bairro dos Barris, em Salvador.

De acordo com a Polícia Militar, a equipe do 18ª Batalhão da PM foi acionada com a informação de uma briga entre dois homens. Ao chegarem no local, os policiais encontraram Carlos apresentando ferimentos causados por golpe de faca, e o autor do crime com uma peixeira em mãos. 

O assassino esboçou reação contra os policiais e precisou ser contido, diz a PM. Um disparo foi dado e ele foi baleado no ombro. O acusado e a vítima foram socorridos ao Hospital Geral do Estado. O primeiro, após receber alta médica, foi conduzido ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde terminou preso em flagrante.

Carlos França não resistiu aos ferimentos e foi sepultado na manhã desta sexta-feira (22), no município de Amélia Rodrigues, sua cidade natal. 

Tanto a Secretaria da Educação do Estado (SEC) quanto a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS) lamentaram a morte do professor, ressaltando as contribuições do educador e a possibilidade do crime ter sido cometido por LGBTfobia. 

"O Brasil está no ranking dos países que mais matam LGBTs no mundo. Uma realidade que causa muita preocupação e urgentemente precisa ser transformada. É preciso respeitar a diversidade, respeitar as pessoas e a vida. A SJDHDS repudia veementemente essa violência brutal e reafirma o seu compromisso em defesa de todas as pessoas da comunidade LGBTQIA+", diz a nota da secretaria.