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Presença marcante em várias gerações 

Liniker, Pitty, Sandy e Duda Beat estão entre os artistas que homenageia Milton Nascimento no Altas Horas

  • Foto do(a) author(a) Ana Pereira
  • Ana Pereira

Publicado em 7 de janeiro de 2023 às 05:00

. Crédito: Foto: Daniela Tovianski/TV Globo

A emoção dá a tônica ao Altas Horas especial deste sábado (7), que rende homenagens a Milton Nascimento por seus 80 anos de idade e 60 dedicação à música. Gravado no final do ano passado, ainda no ritmo da turnê de despedida de Milton dos palcos, o programa recebe o cantor  e um time de artistas de perfis bem diferentes para mostrar a relevância do mineiro nas últimas décadas: Duda Beat, Liniker, Maria Gadú, Pitty, Samuel Rosa, Sandy e Zé Ibarra.   “Milton Nascimento é um elemento tão importante da nossa música, que o que tentamos fazer foi uma homenagem à altura do que ele representa”, comenta Serginho Grosman. Ele lembra que o Altas Horas tem uma história de longa data com o músico. Além das diversas participações, o programa batizou, em 2020, um dos palcos com seu nome – onde ele e banda fazem  o show.

Entre uma canção e outra, Milton  compartilha histórias de sua trajetória, como o início , aos 15 anos, cantando e tocando contrabaixo nas noites de Minas Gerais. Também fala de  seu primeiro encontro com Elis Regina, que ajudou a projetá-lo ao gravar Canção do Sal, de sua autoria, em 1966. Milton  canta Coração de Estudante, Nos Bailes da Vida e Calix Bento, e também  toca acordeon em Ponta de Areia.

Os convidados também contam como conheceram Milton e falam da importância que ele tem para suas vidas - tanto pessoal quanto artística. E quatro deles, devido à proximidade, tiveram o prazer de realizar duetos com Bituca: Liniker divide os vocais em Encontros e Despedidas; Maria Gadú, em Canção da América – ambas já cantaram com Milton  em outras oportunidades ; Samuel Rosa, que participou do último show, mostra Trem Azul; e Zé Ibarra, que é backing vocal de Milton, apresenta Volver a Los 17, originalmente gravado pela argentina Mercedes Sosa.   Os demais convidados celebram seu repertório com versões exclusivas. Duda Beat interpreta  Nada Será Como Antes; Pitty, Um Girassol da Cor do Seu Cabelo; e Sandy, Travessia.

Parte da plateia também é formada por personalidades de diversas áreas que têm em Milton um ídolo. Convidados por Serginho, vários deles declararam seu amor, com depoimentos sobre como o músico é parte de suas vidas, seja por sua própria presença ou por meio de suas músicas.

Entre eles,  estão os atores Reinaldo Gianecchini e Allanis Guilen; o filósofo Mário Sergio Cortella; o também filósofo, advogado e agora ministro Silvio Almeida; o músico Amaro Freitas; os jornalistas Sandra Annenberg e Valmir Salaro; o autor, diretor e produtor cinematográfico Cao Hamburguer; o cineasta Fernando Meirelles; o fotógrafo Bob Wolfenson; e o arquiteto Isay Weinfeld, entre outros.  Globo, sábado, 22h25. 

Diversão no fim de semana A cia carioca Teatro de Anônimo se apresenta sábado e domingo (Foto: Anya/divulgação) Festival: arte circense e com pegada feminina

A 2ª edição do festival Grande Hein?ComTraço de Palhaças reúne em Salvador, até dia 15, companhias e artistas de vários estados que trabalham com palhaçaria e outras artes circenses. Neste fim de semana, o destaque é o grupo Teatro de Anônimo (RJ), que apresenta o espetáculo Dando Ouvidos sábado e domingo, às 16h, na Praça das Artes, no Candeal, e no Palacete das Artes, Graça, respectivamente. Voltado para o público infantil, traz a atriz Maria Angélica Gomes em uma série de jogos interativos.  Ainda no domingo, às 11h, a Fulanas Cia. de Circo mostra a performance Clássicas, no Teatro Sesi Rio Vermelho.

Séries

Para rever Downton Abby 

Em meio a tantas novas séries, vale um parêntese para ver ou rever a já clássica Downton Abbey, que está disponível nos catálogos Globoplay e Netflix. Com seis episódios, a série apresenta um retrato inqueitante  da aristocracia britânica no início do séc. XX e não por acaso era a favorita da Rainha Elizabeth. Desde a estreia em 2010, a trama criada por Julian Fellowes arrebatou fãs e crítica e ganhou muitos prêmios com uma narrativa que mostra as transformações sociais a partir da poderosa família Crawley e seu batalhão de empregados, tendo com principal cenário a mansão que dá nome à série.  Foto: Divulgação Pluft, O Fantasminha  ganha série em três episódios na TV Globo 

A magia de Pluft Exibido nos cinemas ano passado, o filme Pluft, O Fantasminha ganha uma edição seriada em três episódios – que vão ao ar  a partir deste domingo (8), na Globo, às 14h35.  Inspirado no clássico infantil de Maria Clara Machado de 1965, o filme é o primeiro infantil brasileiro de live-action em 3D e tem direção de Rosane Svartman. “O filme fala sobre o medo de quem é diferente e como o afeto nos ajuda a vencer esse medo. É um filme sobre amizade, coragem e também sobre crescer. Meu coração fica quentinho sabendo que a televisão vai poder levar essa história brasileira, de fantasia e amor para tantas crianças. E de todas as idades”, diz Rosane. Os protagonistas são os atores Lola Belli (Maribel)  e Nicolas Cruz (Pluft).