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Da Redação
Publicado em 3 de dezembro de 2018 às 14:11
- Atualizado há 2 anos
A Polícia Civil de São Paulo investiga se a estudante Luana Maciel dos Santos, 16 anos, sofreu estupro coletivo antes de ser assassinada a facadas na cidade de Apiaí, no interior paulista. O principal suspeito pelo crime é o pedreiro Josemar de Paula Siqueira, 33 anos, ex-namorado da jovem. Ele foi preso no mesmo dia da morte da adolescente e negou o crime. Outros dois homens não identificados também teriam participado da morte de Luana. A informação é da RedeTV.
Testemunhas contaram à Polícia Militar que pouco antes do corpo de Luana ser achado ela foi vista com o ex-namorado e os outros dois homens.
Luana foi achada morta na casa da irmã, seminua, em uma cama. Ela tinha marca de perfurações no pescoço. Nos cômodos da casa, havia sangue espalhado, o que leva a crer que ela tenha lutado e tentado fugir.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) constatou que a adolescente sofreu estupro. Material genético recolhido no corpo da vítima será analisado para saber se mais de um suspeito abusou da vítima antes da morte.
Namoro violento e fim Segundo familiares de Luana, o relacionamento dela com Josemar era muito atribulado e ele não aceitava o fim do namoro. "Familiares nos relataram histórico de agressão e constantes ameaças dele contra ela", disse ao G1 o delegado Valmir Oliveira Barbosa, responsável pelo caso.
Antes de ser morta, Luana estava no bar com um rapaz quando foi vista pelo ex. Ele chegou a falar com ela, mas os dois foram embora separadamente do local. A adolescente voltou para a casa da irmã, onde vivia desde que havia se separado do pedreiro. "Havia graves machucados no ânus dela e agora queremos saber se ela foi vítima de estupro cometido pelo ex-namorado ou pelas outras duas pessoas que o acompanhavam", explica o delegado.
Foi a própria irmã quem achou o corpo de Luana quando retornou para casa. Ela chamou a polícia.
Apesar de Josemar negar o crime ao ser preso, a Justiça decidiu por mantê-lo preso preventivamente após audiência de custódia. Segundo o delegado, ele não apontou quem poderia ter cometido o crime e testemunhas e imagens de segurança mostram que estava próximo à casa no horário do assassinato.