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PM brigou com homem antes de ser morto em bar, diz testemunha

Autor dos disparos teria levado um soco no rosto

  • Foto do(a) author(a) Bruno Wendel
  • Bruno Wendel

Publicado em 30 de agosto de 2021 às 13:26

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Arisson Marinho/CORREIO

O clima era de festa no bar Feijão de Ouro, na Estrada Velha do Aeroporto, quando começou uma correria. A confusão terminou com a morte do sargento da reserva da Polícia Militar, Isídio Monteiro Bulhões Júnior, 52 anos, a tiros. O cantor Neto Calazans estava se apresentando e interagindo com o público no momento da briga.

"Houve uma briga. Na hora que desci do palco para interagir com a galera, rolou a confusão. Na hora, me virei para a banda e pedi para parar o show. Logo em seguida escutei os tiros e comecei a correr. Foram três tiros", disse o cantor, que não viu quem efetuou os disparos.

Neto correu e e acabou se chocando com os painéis que fazem parte da decoração do espaço. "Estou com os braços machucados.  Teve gente que se jogou no chão. Muitas mulheres correram desesperadas para atrás do bar. Diante do pânico, parecia que mais de uma pessoa estava atirando", contou o cantor. Isídio foi atingido por três tiros e morreu após ser socorrido (foto: Reprodução) Uma testemunha disse que os disparos aconteceram depois do autor ter levado um soco no rosto da vítima. "Teve a briga que ninguém sabe até agora o motivo. Os dois já tinham sido separados, o de camisa verde (PM morto) já tinha dado um murro no outro cara , que logo depois atirou", contou testemunha que pediu anonimato.

O crime ocorreu pouco depois das 21h. O policial foi atingido por três disparos echegou a ser socorrida para o Hospital São Rafael, mas não resistiu. 

Em nota, a Polícia Civil informou que o Serviço de Investigação de Local de Crime (Silc/DHPP) foi acionado por volta de 0h10 desta segunda (30) para atender a uma ocorrência de possível homicídio no Jardim Nova Esperança, região da Estrada Velha do Aeroporto. 

O bar fica próximo a condomínios residenciais e, de acordo com moradores, as apresentações são constantes e vão até a madrugada. (Foto: Arisson Marinho/CORREIO)