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Da Redação
Publicado em 5 de junho de 2020 às 11:28
- Atualizado há 2 anos
O bairro de Pernambués terá as medidas restritivas prorrogadas por mais sete dias, segundo anunciou nesta sexta-feira (5) o prefeito ACM Neto, durante coletiva para lançar um guia para empreendedores. O decreto com as restrições se encerraria amanhã.
Além de Pernambués, outros seis bairros estão na lista dos que têm restrições mais pesadas: Lobato, Paripe, Periperi, Cabula, Tancredo Neves e Fazenda Grande do Retiro. Neto afirmou que a prefeitura pensa em incluir outras áreas e está sempre monitorando a evolução dos bairros.
“Temos mais duas regiões que estão tomando nossa atenção e devo anunciá-las no começo da próxima semana”, diz.
O decreto de restrições permite o funcionamento de: supermercados, farmácias, agências bancárias e lotéricas, repartições públicas e cartórios; estabelecimentos que estejam funcionando em regime de delivery, não sendo permitido o sistema de retirada no local; serviços de saúde e clínicas veterinárias.
Haverá, ainda, ações de proteção à vida com distribuição de máscaras, realização de testes rápidos, medição de temperatura, doação de cestas básicas para feirantes e ambulantes, higienização e desinfeção de ruas, ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, apoio a instituições que atendam idosos, crianças e pessoas com deficiência e Cras Itinerante.
Abertura de praias No evento, o prefeito foi questionado sobre a intenção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de conseguir a liberação das praias em todo pais, com uso da Advocacia Geral da União (AGU). Neto afirmou que Salvador não terá as praias liberadas.
"Vai acontecer a mesma coisa que aconteceu quando ele liberou salões de beleza, academia e barbearias: nada. Eu espero que ele não vá adiante com isso, porque o STF já decidiu que isso é competencia de estados e municipios decidirem sobre esse assunto", diz.
O prefeito ainda comentou que a falta de diálogo com o governo federal tem dificuldado o trabalho de estados e prefeituras. "Nós só estamos passando por isso, porque o presidente desde o inicio o presidente tem adotado essa postura e não buscou o diálogo com os prefeitos e governadores. Estamos lutando pra salvar vidas e o presidente fica falando essas loucuras".