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Do Estúdio
Publicado em 7 de dezembro de 2020 às 06:00
- Atualizado há 2 anos
Ouvir uma música, atender o celular ou mesmo bater um papo com outra pessoa são atividades simples e corriqueiras para a maior parte da população. Porém, para mais de 10 milhões de brasileiros que sofrem de deficiência auditiva, estas ações do dia a dia apresentam uma série de desafios. Segundo dados do IBGE, 5% da população sofre com algum grau de perda da audição, sendo que cerca de 2,7 milhões convivem com a surdez profunda.
Os números podem assustar, entretanto, especialistas apontam que o crescimento no número de casos de perda auditiva tem se dado em grande parte por conta do envelhecimento da população. A Organização Mundial da Saúde (OMS), por exemplo, estima que 900 milhões de pessoas podem desenvolver surdez até 2050. O problema, porém, não é uma particularidade dos mais velhos.
De acordo com Rodrigo Brayner, diretor técnico da Audius Aparelhos Auditivos, empresa de aparelhos auditivos com sede em Salvador desde 1997 e representante exclusivo Widex, apesar de se manifestar com maior frequência entre idosos, a perda auditiva é um problema que pode ocorrer em diferentes faixas etárias. Estima-se que 15% do total dos portadores de deficiência auditiva já nasceram com o problema, mas a grande maioria adquire durante a vida. “O avanço da idade por si só já contribui com esse desgaste na audição, porém, hábitos como o da exposição prolongada a níveis sonoros elevados também são fatores que contribuem com a perda auditiva”, explica.
Aparelhos Auditivos
A perda gradativa da audição pode ser contornada com tratamentos específicos, a depender dos fatores que provocaram o quadro e o nível dos danos. Rodrigo destaca a importância de buscar acompanhamento médico a partir dos primeiros sintomas. “A alteração auditiva deve ser tratada por médicos especializados desde os estágios iniciais, e a depender do quadro, é possível alcançar a reversão do problema. Mas, em caso de perda definitiva, o paciente terá que fazer uso de aparelhos de amplificação”, explica.
Apesar do medo que o aparelho pode inspirar em muitas pessoas, principalmente pela questão estética, o professor Rodrigo explica que ao longo dos anos a tecnologia tem produzido equipamentos cada vez mais discretos e funcionais. “Hoje mesmo os aparelhos para perda auditiva profunda são bem pequenos, e isso é um avanço importante pois evita qualquer tipo de estigmatização ao paciente”, explica Rodrigo. “Além do aspecto estético, hoje temos aparelhos ultra modernos com opções de conectividade que permitem atender o celular ou escutar o som da TV diretamente no aparelho auditivo. Outro avanço importante é o 'zero delay', presente em alguns mais modelos mais novos”, completa.
Adaptação
Diferente dos óculos e lentes que corrigem problemas de visão, e costumam ter um processo adaptativo muito mais fácil, os aparelhos auditivos podem proporcionar uma adaptação mais demorada, é o que diz Rodrigo Brayner. “É importante buscar o cuidado apropriado a partir do diagnóstico, consideramos um tratamento a longo prazo: consulta inicial, diagnóstico, seleção do aparelho e todo o processo de adaptação. Não pode faltar atenção às etapas pois estamos tratando de qualidade de vida”, conclui.
Informações sobre os aparelhos auditivos e marcação de consulta estão disponíveis através da central de atendimento: (71) 3359-3993 e nas lojas:
Audius Aparelhos Auditivos – Itaigara Avenida Antônio Carlos Magalhães, 1034. Ed. Pituba Parque Center. Sala 333 - Ala A - Itaigara. Salvador - BA, 41825-906
Audius Aparelhos Auditivos – Paralela Av. Luis Viana Filho, 6462. Edf. Wall Street Sala 525 - Bloco East - Patamares - Salvador - BA, 41730-101.
Audius Aparelhos Auditivos – Feira de Santana Rua Barão de Cotegipe, 1137. Sala 04 - 1º andar - Multiclin - Centro, Feira de Santana - BA, 44001-175
Níveis de perda auditiva
1 Leve: nível auditivo de 25 a 40 decibéis, o que equivale a perda de até 25% da capacidade de ouvir e entender. A pessoa consegue participar de uma conversa, mas tem dificuldades para ouvir sussurros.
2 Moderada: de 41 a 70 decibéis. Perda pode chegar a 70%. Não se consegue escutar os barulhos provocados pela movimentação em um escritório, por exemplo.
3 Severa: de 71 a 90 decibéis. No limite, há praticamente perda total na capacidade de comunicação. Não é possível manter uma conversa em tom normal (60 decibéis). A audição só ocorre quando se grita perto do interlocutor.
4 Profunda: acima de 90 decibéis. A pessoa só ouve ruídos como os de uma britadeira (120 a 130 decibéis).
O Estúdio Correio produz conteúdo sob medida para marcas, em diferentes plataformas.
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