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Para aliados de ACM Neto, debate tornou mais nítido despreparo de Jerônimo

Por Jairo Costa Júnior

  • Foto do(a) author(a) Jairo Costa Jr.
  • Jairo Costa Jr.

Publicado em 28 de setembro de 2022 às 05:00

. Crédito: .

Aliados políticos do ex-prefeito ACM Neto e coordenadores da campanha do candidato da União Brasil a governador acham que o debate realizado ontem à noite pela TV Bahia evidenciou de vez o despreparo do petista Jerônimo Rodrigues e as dificuldades em apresentar propostas para problemas gerados no estado pelo governo do próprio partido. Na maioria das vezes em que foi pressionado, Jerônimo fugiu do tema, cometeu atos falhos e uso grande parte do tempo para atacar o ex-prefeito. Ao mesmo tempo, a avaliação é de que o petista não teve sucesso em escapar na pecha de pior secretário de Educação do país, ao fracassar na tentativa de se esquivar da má posição do estado no ranking do Ideb.

Amizade colorida O debate serviu ainda para reforçar as suspeitas de jogo combinado entre Jerônimo e o ex-ministro João Roma, candidato do PL a governador. Embora tenha passado o tempo todo reforçando que o inimigo dele era o PT, Roma se uniu ao rival para dobradinha nas críticas e para tentar isolar ACM Neto.

Xeque-mate Antes do debate, Jerônimo Rodrigues já havia cometido também escorregões na entrevista à Folha de S.Paulo publicada ontem. A partir do exemplo da BR-101 - que foi duplicada quando o PT comandava a Presidência, menos no trecho da Bahia -, o ex-secretário estadual da Educação foi questionado se o caso não mostra que não basta ser aliado de um presidente para obter avanços. Imprensado pela sinuca de bico, justificou que o país tinha prioridades à época e que o estado não estava entre elas. Depois de elogiar o crescimento de somente dois décimos no último Ideb, andou em círculos ao ser indagado se existia motivo para comemorar, já que a Bahia permanece entre os últimos no ranking do Ensino Médio.

Pela culatra A trapalhada maior, porém, teve origem após ser apertado sobre a autodeclaração feita pelo seu candidato a vice. Em defesa de Geraldo Júnior, Jerônimo alegou que ele tinha aprovado o Estatuto da Igualdade Racial e combate à Intolerância na Câmara de Vereadores e sempre se declarou pardo. Acontece que o estatuto foi fruto de projeto de lei enviado ao Legislativo pelo então prefeito ACM Neto, que também se declarou pardo na eleição de 2016.

Esqueceram de mim Excluído da lista de cinco nomes credenciados como acompanhantes de Jerônimo Rodrigues no debate, o presidente da Câmara de Vereadores e vice na chapa do PT, Geraldo Júnior (MDB), quase não consegue ver o debate ao lado do petista. Apenas o secretário estadual de Comunicação, André Curvello, o presidente do partido na Bahia, Éden Valadares, e mais três assessores tinham entrada autorizada. Avisado de que as regras determinavam acesso só a quem estava na relação, o emedebista escalou dois auxiliares para tentar liberar seu acesso com a produção do evento, que negou o pedido com base nas regras pré-definidas. 

Arte de penetrar Mesmo assim, o vice do petista conseguiu passe-livre, usando uma tática típica dos penetras. Misturado à comitiva que chegou na van de Jerônimo, colou no grupo. Para evitar desconforto, a segurança permitiu que ele seguisse com o candidato. Vale lembrar que, durante a campanha, Geraldo Júnior foi gradativamente limado da agenda de Jerônimo e teve a participação limitada aos eventos na capital.

Tá dominado! No confronto de apoiadores na porta da TV Bahia, a estratégia do bloco de ACM Neto para o debate foi mais bem sucedida que a da tropa de Jerônimo. Em maior número e posicionada desde cedo em frente à emissora, a ala do candidato da União Brasil dominou o espaço e colocou a turma do petista em distância regulamentar.