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'O nome dela é...': Jenifers da vida real contam histórias com o hit do Verão

Música de Gabriel Diniz dá origem a memes, cantadas e muita resenha no Verão

  • D
  • Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2019 às 20:38

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: .

Se nesse Verão você ainda não se pegou repetindo o verso "O nome dela é Jenifer", não se preocupe: até o fim da estação com certeza o refrão do hit de Gabriel Diniz ecoará na sua mente e, quem sabe, será balbuciado ou cantando a plenos pulmões por você. Nos últimos dias, a música bombou nas plataformas de streaming e nas redes sociais, originando vários memes.

Quem não escapou, claro, foram as Jenifers da vida real, lembradas a todo momento por conta do sucesso. Marcação no Instagram, resenhas nas rodas de amigos, cantadas e muita zoeira. Desde agosto, essas têm sido constantes na rotina da jornalista Jeniffer Geraldine, 30 anos. "Conheci a música há uns quatro meses, quando um amigo me marcou no vídeo de um show de Gabriel Diniz", recorda.

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Foi o forrozeiro de 28 anos o único a apostar no sucesso da música - que muita gente acredita ser de Wesley Safadão. "Faz parte, todo mundo se confunde com alguma coisa, com alguém. Como somos do mesmo escritório é mais fácil que haja alguma confusão", desconversa o cantor nascido em Campo Grande (MS) e criado em João Pessoa (PB), onde mora até hoje.

Nem mesmo Gusttavo Lima, que primeiro assinou um contrato para gravar a música, seguiu no propósito. Foi aí que Gabriel Diniz comprou do sertanejo os direitos e decidiu trabalhar o que para ele já era um hit. “Ninguém achou que ia ser esse sucesso. Foi uma aposta minha, sozinho mesmo”, diz GD, como é conhecido. Ainda assim, o alcance da música o surpreendeu.  “Não imaginava isso tudo! Entramos no 8º lugar nas 50 virais do mundo pelo Spotify  e 1º lugar por aqui”, enumera.

Com refrão do tipo chiclete, a música composta por oito pessoas conta de forma divertida a história de um cara que vive uma paixão arrebatadora por Jenifer, que conheceu no Tinder, mas se vê às voltas com a ex-namorada ciumenta.

Lançado em 2012, o aplicativo de paquera é um dos maiores do mundo, com mais de 4 milhões de assinantes em 190 países. O Brasil está no Top 10 dos países que mais usaram o aplicativo ano passado e o mês com maior tráfego no aplicativo foi justamente janeiro. Pelo visto, todo mundo está se aproveitando da boa fama de Jenifer! No Tinder, usuários fazem menção à música para conquistar paquera Nesse Verão, tem gente que não está maracando bobeira e já atualizou o perfil mirando no sucesso de Jenifer. Caso de um rapaz que a reportagem do CORREIO encontrou no Tinder essa semana. Ele se identificou como GNFR, 25, e pôs na descrição: "O nome dele é GNFR. Eu encontrei ele no Tinder e não é meu namorado, mas poderia ser ????‍" 

Enquanto isso, as Jenifers reais têm fugido da fama. Tudo para não ser alvo de cantada barata. "Nos ensaios de Verão eu vou me identificar por Geraldine, que é meu segundo nome. Vou omitir o Jeniffer, para evitar esse tipo de coisa", revela Jeniffer Geraldine, cujo nome é grafado com dois "f".

Aliás, bastou soar como Jenifer, seja lá qual for a grafia, a zoação rola solta. Prova disso é a estudante universitária Dhenifer Rodrigues, de 22 anos, que desde dezembro não tem um dia de sossego. São Paulo é o estado com maior número absoluto de Jenifer do país; na proporção para 100 mil habitantes, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina lideram com índices que ultrapassam os 70%. Os dados são do IBGE, que contabiliza distintamente as variantes dos nomes. Acima, lista com as variações de Jenifer, que não contempla todas as formas de grafar o nome "Eu acho uma coisa engraçada, tento levar numa boa, só que às vezes a gente se chateia. Você já riu daquilo antes e as pessoas continuam lhe mostando como se fosse a primeira vez", conta, ao admitir que não tem como evitar a zoeira. "´É chiclete, não tem como! E no meu caso é ainda mais complicado, porque as pessoas que me conhecem e sabem como meu nome é escrito ficam tentando adpatar e aprimorar a piada", revela.  Para fugir das piadas e das cantadas baratas, a jornalista Jeniffer Geraldine, 30, vai passar a adotar apenas o segundo nome no Verão Apesar disso, Dhenifer disse que vai se aproveitar da situação. "Vou aproveitar para fazer minha fantasia com isso, botar minha carinha no Tinder, imprimir e sair com ela pendurada", planeja.

Solteiras, tanto Jeniffer, quanto Dhenifer não tiveram boas experiências com o Tinder. A primeira desistiu depois de usar duas vezes. Saí no outro dia, porque eu não suporto aplicativo de relacionamento, acho um saco, não é a minha vibe", explica. Já Dhenifer queria ter tentado mais, mas assim que começou a zoeira ela saiu com o aplicativo, com medo de ser "printada" e virar meme. "Entrei na noia e decidi ocultar minha conta", diz, rindo, ao revelar que infelizmente ainda continua solteira. A estudante Dhenifer Rodrigues, 22 anos, saiu do Tinder com medo de ser "printada" e virar meme: "Entrei na noia e ocultei meu perfil" Casada, a consultora de vendas Jenifer Oliveira, 23 anos, também tem sido "trollada". O marido foi o primeiro a entrar na onda. "Não aguento mais, toda hora alguém resenha comigo. Levo numa boa. Em casa, meu marido não para. Além disso, me manda meme o dia todo. Para minha sorte meu filho de nove anos está viajando de férias, senão, com certeza, os dois estariam nessa juntos!", diz aliviada.

E tem até grupo de Whatsapp virando Jenifers. "Viramos As Jenifferrs depois que fizemos uma viagem para Morro de São Paulo, em novembro. Fomos a um show de Gabriel Diniz, conhecemos a música e a gastação começou", lembra a administradora Regina, 35 anos. Apesar de não ter nenhuma Jenifer no grupo, todas se identificam com a musa da música.

"Somos todas mulheres de mais de 30, divorciadas, com filhos. Todas bem sucedidas, com seus trabalhos e seguindo suas vidas do jeito que acha melhor. Gera essa identificação porque a música fala de um relacionamento por aplicativo, coisas que todas nós já passamos. A gente não sabe com quem está se envolvendo do outro lado, e isso acontece com eles também. Somos mulheres livres, que tem essa liberdade de escolher com quem sair", comenta.  A brincadeira fica só no Whatsapp, nada de dar nome errado nas paqueras. "Não, nunca dei um nome diferente do meu. O que fiz há muito tempo foi dizer que eu era gringa, porque sei falar francês e acabava brincando com  isso", revela.

No clipe, Jenifer é vivida pela atriz Mariana Xavier, o que tem gerado uma identificação ainda maior com muitas mulheres que estão longe dos padrões de beleza impostos pela sociedade. A ex-namorada ciumenta é encarnada pela ex-BBB Aline Gotschalg. Em entrevista ao G1, Mariana, que ficou conhecida nacionalmente na pele de Marcelina, em Minha Mãe Mãe É Uma Peça, comemorou a escolha do clipe  por "uma pessoa normal" para viver a Jenifer. "Parece bobagem, mas é importante, porque as mulheres que não são 'musa fitness', que estão na média, se sentem representadas. Eu também posso ser a mulher por quem o cara se apaixona, que dá like no Tinder", defende.

No final de dezembro passado, Gabriel Diniz foi convidado pelo FitDance para fazer a coreografia de Jenifer. O próprio cantor ainda teve a ideia de gravar o vídeo em plena Avenida Paulista, em São Paulo, com vários convidados dançando. O vídeo contou com a participação dos bailarinos e do próprio Fabio Big Boss, do grupo de dança FitDance, além de personalidades e influencers como a apresentadora Vivian Amorim, os youtubers Bianca Andrade (Boca Rosa) e João Quirino e os influencers GKay e Nana Rude.

O forrozeiro com quê de humorista está na pole position da corrida para a música do Carnaval 2019 em todo o país. Com essa boa colocação, já tem 12 shows marcados para os 4 dias de folia: Salvador, Recife, Olinda e Brasília são as principais cidades no circuito. Aliás, por Salvador, ele já passa nessa segunda-feira (14); o cantor é um dos convidados de Xanddy n'A Melhor Segunda-Feira do Mundo, que recebe também Devinho Novaes e Dilsinho.

A zoeira não para...

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