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Nordeste pede ao Governo Federal que médicos do exterior possam atuar no país

A proposta é que os médicos formados no exterior atuem sob supervisão e com registro de trabalho provisório

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  • Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2020 às 17:56

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Fábio Rodrigues Pozzebom/EBC

Os estados nordestinos fizeram hoje (17) uma solicitação ao Governo Federal para autorizar que os brasileiros formados em Medicina no exterior atuem no país. A solicitação foi enviada em carta assinada pelos representantes dos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe ao Ministério da Saúde. 

De acordo com o governador da Bahia e presidente do Consórcio do Nordeste, Rui Costa, a estimativa é que haja, pelos menos 15 mil profissionais nessa situação, aptos a se somar aos médicos já inseridos no atendimento aos pacientes hospitalizados. A proposta é que os médicos formados no exterior atuem sob supervisão e com registro de trabalho provisório.

“Tivemos mais uma reunião dos governadores do Nordeste e desta vez com a participação do Comitê Científico. Foi sugerida uma medida importantíssima que é a autorização provisória para que os brasileiros que fizeram curso de Medicina em vários países do mundo possam atuar aqui no Brasil. São 15 mil médicos e médicas que podem ajudar o país, de imediato, nessa pandemia”, disse o governador baiano.

Brigada Emergencial de Saúde

A medida é resultado de uma recomendação do Comitê Científico do Consórcio do Nordeste para que seja criada uma Brigada Emergencial de Saúde, com a ampliação do quadro dos profissionais de área, para combate e prevenção ao Coronavírus (Covid-19).

Rui Costa destaca ainda que a proposta resulta do reduzido número de médicos no Brasil, classificado, em pesquisas internacionais e nacionais, como abaixo do quantitativo adequado e inferior ao disponível em outros países de sistema universal de saúde. 

Além disso, a carta dos governadores destaca ainda a má distribuição desses profissionais no território nacional, com grande vazio assistencial no Nordeste e no interior dos estados. A sugestão é que a validação dos diplomas se dê por meio de programa de complementação curricular e de avaliação na modalidade ensino-serviço, a ser realizado pelas universidades públicas, inclusive as estaduais.