Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Da Redação
Publicado em 24 de junho de 2020 às 13:36
- Atualizado há 2 anos
O poeta Marcelo Caettano fez e declamou versos sobre o São João. Esse ano, por conta da pandemia, a festa mais querida do Nordeste teve uma cara diferente, com cada um na sua casa. "Nessa/ pandemia junho se apartou de sua essência alegria", diz. Mas há também esperança. "Se Deus quiser ano que vem junho torna a enluarar">
Confira completo!>
LUA DE JUNHO>
No meu Nordeste Sempre Que Junho Acontece Lua Brilha Dia E noite Nunca Desamanhece>
Cidade Grande Pequena Miudinha Quando Mês seis Se aboleta Na página Da folhinha A boniteza Se sorri Junina Todinha>
Cor Cheiro Sabor Junho É estrada De se Encontrar Onde Puder Do jeito Que for>
Lampejo De menino Memória Bem-querer Cada Nordestino Tem seu Junho Impossível De esquecer>
No meu Nordeste Sempre Que Junho Acontece Lua Brilha Dia E noite Nunca Desamanhece>
Lua Gonzaga Baião Majestade O povo Dançando Juntinho Esse ano Só saudade>
Por Remédio Nessa Pandemia Junho Se apartou Da sua Essência Alegria>
Nada De encontro Nem Arraiá São João Vai passar Perfumoso De lembrança Carente De abraçar>
Por isso Assim Que ele Bater À minha Porta Vou dizer Que entre Fique À vontade Dessa vez Vai ser Só a gente Mas Continua Verdade >
Se Deus Quiser Ano Que vem Junho Torna A enluarar O povo Nordestino Volta A se ver Reencontrar No seu São João Formosura Maior De nossa Cultura Popular>
No meu Nordeste Sempre Que Junho Acontece Lua Brilha Dia E noite Nunca Desamanhece>
Viva Sanjão!>
>