Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Da Redação
Publicado em 11 de maio de 2023 às 11:38
- Atualizado há 2 anos
Maqueila Santos Bastos, indiciada pela morte do empresário Leandro Troesch, dono da pousada Paraíso Perdido, em Jaguaripe, foi encontrada morta na cidade de Canarana. O corpo foi encontrado na madrugada desta quinta-feira (11), em uma estrada vicinal de acesso ao povoado de Baixa do Vigário.>
Segundo informações da Polícia Civil, Maqueila estava com as mãos amarradas e com marcas de tiros. Junto ao corpo, foram localizados cartuchos de munição calibre 12, .380 e .40. >
Maqueila estava há poucos dias no povoado de Capivara, na zona rural de Canarana. A morte vai ser investigada pela Delegacia Territorial de Canarana. Além do envolvimento no caso Paraíso Perdido, ela também era investigada por estelionato.>
Paraíso Perdido Leandro Troesch foi encontrado sem vida dentro de um dos quartos de sua pousada de luxo Paraíso Perdido, em Jaguaripe , com marca de tiro na cabeça, em 25 de fevereiro do ano passado. Leandro havia chegado a ser preso em 2021 por envolvimento em um sequestro vinte anos antes, no bairro do Costa Azul, em Salvador.>
Em abril do ano passado, Maqueila confirmou que vivia um relacionamento amoroso com Shirley da Silva Figueredo, viúva de Leandro, mas diz que os dois tinham uma relação aberta e que ele não se incomodava. "Nós tínhamos uma relação amorosa, isso não é a esconder, nos conhecemos no presídio, tenho consideração muito grande pela Shirley, sempre tive convicção que a Shirley não tinha cometido (crime). A relação de Leandro e Shirley era aberta. Eu não tinha muito contato com ele, mas tenho indícios que ele sabia sim da relação da gente, mas em momento nenhum chegou a comentar comigo", explicou, na época.>
Em janeiro deste ano, o laudo do exame pericial sobre a morte de Leandro Troesch, encontrado em um dos quartos da Pousada Paraíso Perdido, em Jaguaripe, no baixo sul da Bahia, apontou que o empresário cometeu suicídio.>
O documento, assinado no último dia 19 de janeiro, evidencia ainda que não foram detectadas partículas de disparo de arma de fogo nas mãos de Shirley da Silva Figueredo, companheira de Leandro e apontada como suspeita de envolvimento na morte do marido. Shirley também está em liberdade.>
Um laudo anterior, publicado em abril, apontou que não houve suicídio no caso, levando o delegado Rafael Magalhães, responsável pelas investigações, a concluir o inquérito policial e indiciar Shirley por homicídio. O novo exame pericial, contudo, muda a versão.>
Procurada, a Polícia Civil declarou que o inquérito policial foi concluído em maio de 2022, pelo crime de homicídio. "O Ministério Público requisitou novas diligências, a exemplo da reprodução simulada, que foi realizada, e em seguida o inquérito foi novamente remetido ao MP com o laudo do Departamento de Polícia Técnica. Somente o MP vai decidir se fará a denúncia ou procederá com o arquivamento do processo.">