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Da Redação
Publicado em 30 de setembro de 2019 às 21:04
- Atualizado há 2 anos
(Foto: PCCB-UERN) Um laudo sigiloso encaminhado pela Petrobras ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) levanta hipótese de que é da Venezuela o petróleo que se espalhou em mancha pelo litoral nordestino. Ao todo, 109 localidades de oito estados da região registraram a mancha - a Bahia é a única exceção. A informação é da Época.
Em nota divulgada há cinco dias, o Ibama diz que o óleo que contamina diferentes praias é o mesmo e que o órgão trabalhava com a possibilidade de que haveria mais de uma fonte de contaminação. Oficialmente, ainda não se sabe o que causou a mancha.
O último balanço do órgão, do domingo, mostra que o óleo foi detectado em 109 praias, localizadas em 54 cidades de oito estados. Em sete pontos, houve mortes de tartaruas ou aves por conta da mancha. A análise da Petrobras identificou que se trata de petróleo cru, ou seja, não passou por nenhum processamento, que não foi extraído no Brasil.
Segundo a Época, embora o Ibama não tenha divulgado na nota essa informação, a Petrobras mencionou o laudo a hipótese do petróleo vir da Venezuela. O que não se sabe é como o petróleo extraído no país sul-americano, que tem litoral no Mar do Caribe, chegou até o oceano Atlântico.
O Ibama está fazendo contraprovas com as amostras recolhidas. O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal também fez parceria com o órgão para ajudar no trabalho de identificar os responsáveis pelo desepejo. A Marinha também faz parte do trabalho.