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Leilão da Fiol vai quebrar monopólios, acredita presidente da CBPM

Governo federal vai levar trecho 1 da ferrovia a leilão em 8 de abril

  • Foto do(a) author(a) Donaldson Gomes
  • Donaldson Gomes

Publicado em 17 de março de 2021 às 05:00

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Divulgação

A entrada em operação da Ferrovia de Integração Oeste-leste (Fiol) vai ajudar o Brasil a quebrar monopólios nas áreas mineral e ferroviária. Quem faz esta análise é Antonio Carlos Tramm, presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM). Com a operação do primeiro trecho da estrada de ferro em operação, serão viabilizados projetos para a extração de minério de ferro em Caetité, como o da Bamin e da mineradora Vale do Paramirim, além de outros potenciais minerais já identificados na região Sudoeste da Bahia. Além disso, a Fiol pode abrir o mercado ferroviário, atualmente concentrado entre dois grupos, para novos operadores, acredita Tramm. 

“Eu acredito que esta ferrovia será um divisor de águas no desenvolvimento da Bahia, mas ela será fundamental para o país também, porque irá viabilizar um novo corredor de desenvolvimento, lidando o Centro-Oeste ao litoral, além de ampliar a nossa capacidade para a produção de minério de ferro”, avalia o presidente da CBPM. 

Para Tramm, a proximidade do leilão da ferrovia, marcado para o próximo dia 8 de abril, pode estar preocupando “setores que não gostariam de lidar com um aumento na concorrência”. Ele cita reportagens publicadas ontem na imprensa nacional, com um viés contrário à conclusão do trecho entre Caetité e Ilhéus, que já conta com 85% das obras concluídas. “As forças ocultas, que já conseguiram adiar por 10 anos a conclusão da FIOL, dão mais um passo, tentando influenciar a opinião pública e pressionar pela suspensão do leilão. Temos que ver quem tem interesse nisso”, destaca. Tramm defende que a diminuição de monopólios vai beneficiar a Bahia. “Com a Fiol, nós vamos ter não só um novo trilho cruzando a Bahia, como vamos ter finalmente concorrência entre duas operadoras, o que será benéfico para as empresas baianas”, acredita. “Nós tivemos 30 anos de estagnação no nosso modal ferroviário, que agora a VLI está tentando controlar por mais 30”, diz. 

O site especializado em infraestrutura Portos & Navios publicou em janeiro que a licitação do primeiro trecho da Fiol, antes visto como de interessante apenas para a Bamin, atraiu a atenção de outros players do mercado, como a VLI e fundos de pensão. O interesse do mercado cresceu diante da perspectiva de o governo levar adiante os demais trechos da Fiol, entre Caetité e Barreiras, além de um terceiro que liga a cidade no Oeste a Figueirópolis, em Tocantins. A ampliação trará novas cargas do agronegócio à via.